Familiares de Mariana Vitória Danilau e William Martins Galvão fizeram uma manifestação no último domingo (15), em Flores da Cunha, no Rio Grande do Sul. O movimento reivindicou Júri Popular para julgar o motorista da camionete envolvido no acidente, indiciado por homicídio qualificado.
O caso se refere a um acidente entre uma camionete e uma moto em 16 de março de 2024, que fez Mariana, de 20 anos, e William, de 23, vítimas do ocorrido. O motorista da S10 invadiu a contramão e colidiu com a motocileta dos dois jovens. Relembre o caso. O sujeito foi indiciado por homicídio qualificado pela Polícia Civil.
Conversamos com Marli Martins, mãe de William e sogra de Mariana. Ela destaca algumas reivindicações feitas na manifestação. “Pedimos que o julgamento seja em júri popular, que o Ministério Público possa acatar como homicídio doloso e que a CNH do motorista seja retirada, além de que o MP/PR possa agilizar o processo.”
O caso foi encaminhado para o Ministério Público do Paraná (MP/PR) e para o Poder Judiciário. Um dos advogados da família contou ao Portal Boca no Trombone que o prazo do MP/PR para dar sequência com o processo já estourou há trinta dias e que ainda esta semana deve haver uma reunião com mais informações sobre o andamento da denúncia.
Entramos em contato com o MP/PR para questionar sobre o atraso e sobre os próximos passos do processo. Confira a nota enviada ao Portal BnT.
O Ministério Público do Paraná, por meio da 10ª Promotoria de Justiça de Ponta Grossa, informa que nesta segunda-feira, 16 de setembro, solicitou novas diligências referentes aos fatos indicados pela reportagem. Feito isso, vai avaliar os autos encaminhados pela autoridade policial para a devida proposição de denúncia criminal para a responsabilização dos envolvidos.
O crime de homicídio qualificado pode ter uma pena de até 30 anos de prisão.