Uma gestante passou por momentos de angústia e dor intensa enquanto aguardava por mais de 10 horas, para realizar uma cesárea no Hospital Universitário Materno Infantil (HUMAI) em Ponta Grossa. O marido da paciente pediu ajuda ao portal Boca no Trombone, alegando que os médicos do hospital se negaram a atendê-la para realizar o procedimento.
Renata de Paula Fernandes, de 20 anos, entrou em trabalho de parto durante a madrugada, porém a dilatação estagnou em 7 cm, impossibilitando o parto normal. A paciente e sua família insistiram para que fosse realizada a cesárea, devido às fortes dores e à falta de progresso no trabalho de parto. No entanto, o hospital se recusou a realizar o procedimento.
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A situação ganhou repercussão e chamou a atenção para a lei da Mabel Canto, que defende o direito da mãe de escolher entre o parto normal e a cesárea. A Lei Estadual n.º161/2019, de autoria da deputada Mabel Canto (PSC), alterou a Lei Estadual n. 19.701/2018, a qual dispõe sobre a violência obstétrica e sobre os direitos da gestante e parturiente no Paraná. Essa lei tem beneficiado centenas de mães em todo o estado, garantindo o direito de escolha da via de parto.
A equipe do portal Boca no Trombone foi até o hospital e, após a chegada da reportagem, a paciente foi encaminhada para a sala de cirurgia, dando início ao procedimento. Também buscamos contato com a direção do HUMAI para obter esclarecimentos, mas fomos negados.
Até o fechamento desta matéria a assessoria do HUMAI não retornou sobre o caso.