O projeto de produção audiovisual “Pintura Rupestres de Ponta Grossa”, dirigido pelo jornalista Angelo Rocha e realizado em parceria com o Grupo de Pesquisas Espeleológicas (GUPE) iniciou a etapa de gravações e entrevistas. O foco das primeiras filmagens foram os campos nativos de Ponta Grossa e a paisagem da Cachoeira do Rio São Jorge.
O média-metragem está sendo executado com recursos aprovados pela Lei Paulo Gustavo, via Prefeitura de Ponta Grossa. Angelo aponta que “além de gerar renda e promover a democratização da cultura, a Lei Paulo Gustavo do Ministério da Cultura do Governo Federal é uma importante ferramenta para fomentar a produção audiovisual local e regional”.
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A produção é uma continuação do projeto de pesquisa “PGRupestre – sítios arqueológicos da Área de Proteção Ambiental (APA)” desenvolvido por Henrique Simão Pontes, Lais Luana Massuqueto e Alessandro Chagas entre 2021 a 2023 através do Programa Municipal de Incentivo Fiscal à Cultura (Promific) da Prefeitura Municipal de Ponta Grossa, Secretária de Cultura e Conselho Municipal de Política Cultural.
Ambos os projetos visam à divulgação das descobertas arqueológicas na Área de Proteção Ambiental (APA) da Escarpa Devoniana em Ponta Grossa. Durante três anos de inventário arqueológico, Massuqueto aponta que “foram estudados 52 sítios (com 27 novos achados). Ao todo, foram catalogados 277 painéis com 1.212 pinturas rupestres, 2 sítios com gravuras e 4 abrigos com oficinas líticas”. O projeto também distribuiu 14 mil livretos infantis em escolas municipais da cidade e realizou diversas atividades de educação patrimonial com o intuito de divulgar o patrimônio arqueológico e sua importância no contexto histórico e cultural de Ponta Grossa.