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Jogador Miguelito deixa cadeia em Ponta Grossa após injúria racial contra atleta do Operário

Jogador Miguelito deixa cadeia em Ponta Grossa após injúria racial contra atleta do Operário Boca no Trombone Jogador Miguelito deixa cadeia em Ponta Grossa após injúria racial contra atleta do Operário
Foto: Reinaldo Marcondes
Miguelito, do América-MG, deixa cadeia em Ponta Grossa após injúria racial contra Allano. Jogador vai responder ao processo em liberdade.

Imagens registradas pelo repórter do BnT Reinaldo Marcondes no final da tarde desta segunda-feira (05), mostram o jogador Miguelito, do América-MG, deixando a Cadeia Pública Hildebrando de Souza, em Ponta Grossa, após receber liberdade provisória concedida pela Justiça do Paraná. O atleta boliviano havia sido preso em flagrante pelo crime de injúria racial contra Allano, atacante do Operário Ferroviário, durante uma partida realizada no domingo (04).

A decisão foi proferida pela 1ª Vara Criminal de Ponta Grossa, com despacho assinado pelo juiz substituto Thiago Bertuol de Oliveira. O magistrado reconheceu a legalidade da prisão em flagrante, mas entendeu que não havia, no momento, fundamentos suficientes para manter Miguelito em prisão preventiva. Assim, o jogador irá responder ao processo em liberdade, sem imposição de medidas cautelares.

Segundo o Ministério Público do Paraná (MPPR), a concessão da liberdade teve parecer favorável da Promotoria. Já a defesa de Miguelito argumentou que o flagrante seria nulo e pediu o relaxamento da prisão, o que foi negado.

Na decisão, o juiz destacou que não houve irregularidades na lavratura do flagrante, e que o jogador foi devidamente informado de seus direitos, incluindo o direito ao silêncio. A ausência de um advogado no momento da prisão também não comprometeria o processo, pois não há obrigatoriedade da presença neste estágio da investigação.

O magistrado determinou ainda que sejam requisitados antecedentes criminais de Miguelito em seu país de origem, a Bolívia, por meio do Ministério das Relações Exteriores, além de informações sobre eventuais registros no estado de Minas Gerais, onde atua profissionalmente.

O caso segue sob apuração da Justiça e pode levar à responsabilização criminal do atleta boliviano. A pena para o crime de injúria racial, conforme o Código Penal Brasileiro, pode ultrapassar quatro anos de reclusão.

Leia também: Jogador do América-MG é preso em flagrante por racismo contra atleta do Operário em PG

Fabiano Blageski

Fabiano Blageski

Radialista em Ponta Grossa, atuou em rádios, TV e sites, com experiência no microfone e nos bastidores. Apaixonado por comunicação, entretenimento e notícias, também é promoter de eventos, assessor de imprensa, destacando-se pela versatilidade e busca constante por aprendizado.

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