Durante sua participação na abertura do 100º Encontro Internacional da Indústria da Construção, realizado na zona sul de São Paulo na terça-feira (O8), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) expressou sua ambição de alcançar conquistas significativas em seu terceiro mandato. O presidente afirmou que não pretende repetir os erros do passado, mencionando que não retornou ao cargo para administrar de forma inferior ao que fez anteriormente.
“Eu não voltei a ser presidente do país pela terceira vez para fazer um governo pior do que eu fiz no primeiro. Eu não sou que nem o Corinthians, que vai para a Libertadores e já perde logo no começo. Eu quero é ser campeão desse negócio”, declarou Lula, ressaltando sua determinação em levar o Brasil a um patamar elevado.
Em uma metáfora relacionada ao futebol, Lula enfatizou sua meta de “ganhar a Libertadores” e se tornar “campeão do mundo”, sublinhando que seu sucesso como líder está intrinsicamente ligado ao progresso e bem-estar da nação. “Eu só vou ser se o Brasil for”, completou, reafirmando seu compromisso com o futuro do país.
Durante seu discurso, o presidente também abordou questões internacionais, criticando as recentes políticas comerciais implementadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Lula manifestou sua preocupação com as tarifas comerciais impostas por Trump a cerca de 180 países, advertindo que tais ações podem desencadear uma guerra comercial global. Ele classificou a abordagem de Trump como um “cavalo de pau” que, em sua visão, não trará resultados positivos.
“Eu estou vendo o comportamento do presidente Trump nos Estados Unidos. Eu não sei o que vocês pensam, mas eu acho que não vai dar certo. Ninguém pega um transatlântico carregado daqueles e faz as coisas que estão acontecendo lá. Ninguém brinca que o mundo não existe, com quase 200 países”, afirmou Lula, demonstrando sua crítica às estratégias do líder norte-americano.
O evento contou com a presença de ministros importantes do governo, incluindo Fernando Haddad (Economia), Jader Filho (Cidades) e Rui Costa (Casa Civil), evidenciando a relevância das discussões sobre o desenvolvimento da indústria da construção no Brasil.
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