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Lula sanciona lei que reforça combate ao crime organizado e amplia proteção a agentes públicos

Lula pede cassação de Eduardo Boca no Trombone lula da silva
Foto: Reprodução
Nova legislação prevê prisão em segurança máxima antes do julgamento, tipifica novos crimes e reforça a segurança de profissionais da Justiça e da segurança pública
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Foi publicada nesta quinta-feira (30), no Diário Oficial da União, a Lei nº 15.245/2025, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que promove mudanças significativas no combate ao crime organizado no Brasil. A nova norma altera o Código Penal e outras legislações, criando novas tipificações criminais, elevando penas e ampliando mecanismos de proteção a agentes públicos.

Contratação de criminosos vira crime com pena adicional

A lei passa a considerar crime a contratação de integrante de organização criminosa para a prática de delitos, com pena de 1 a 3 anos de reclusão, somada à punição pelo crime executado.

Também foram introduzidos novos crimes na Lei das Organizações Criminosas (12.850/2013):

  • Obstrução de ações contra o crime organizado

  • Conspiração para obstrução de ações

Ambos têm pena de reclusão de 4 a 12 anos.

Prisão provisória em presídios federais

Segundo o texto, antes mesmo do julgamento, investigados por esses crimes deverão cumprir prisão provisória em penitenciárias federais de segurança máxima, uma medida preventiva para garantir a segurança do processo penal e das autoridades envolvidas.

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Proteção reforçada a juízes, promotores e policiais

A Lei nº 12.694/2012 também foi modificada. Agora, ela garante proteção pessoal a autoridades do Judiciário, Ministério Público, policiais e outros profissionais da segurança pública, inclusive aposentados, que estejam em situação de risco. A medida também poderá se estender aos familiares desses profissionais.

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👉 Acesse aqui o texto completo da Lei nº 15.245/2025 no Diário Oficial da União

Lei surge após Operação Contenção, a mais letal da história do país

A sanção ocorre na esteira da Operação Contenção, realizada pelas polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro nos complexos do Alemão e da Penha, com o objetivo de desarticular o Comando Vermelho. A ação resultou em mais de 120 mortos e foi duramente criticada por organizações de direitos humanos.

Criminosos retaliaram interditando ruas com barricadas, usando explosivos lançados por drones e provocando caos em vários pontos da cidade.

Governo federal cria escritório emergencial no RJ

Como parte das respostas institucionais, o governo federal e o estado do Rio anunciaram a criação de um escritório emergencial para o enfrentamento ao crime organizado. A iniciativa busca integrar forças federais e estaduais no combate às facções.

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A coordenação ficará a cargo do secretário nacional de Segurança Pública, Mario Sarrubbo, e do secretário de Segurança do Rio, Victor Santos.

*Com informações da Agência Brasil

About the author

Lincoln Vargas

Lincoln Vargas

Jornalista pela Universidade Estadual de Ponta Grossa, trabalho em diversas frentes da área jornalística, mas com uma paixão especial pelo mundo do esporte. Além de fazer parte da redação do Portal BNT, também atuo como repórter setorista do Operário Ferroviário e repórter freelancer.

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