Política

Ministro responsabiliza governo Bolsonaro por fraudes bilionárias no INSS: “engenharia criminosa”

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Foto: reprodução.
Messias destacou que a administração anterior desmontou órgãos de controle como o próprio INSS e a Dataprev, comprometendo a fiscalização e facilitando o esquema criminoso.

O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, atribuiu nesta quarta-feira (08) ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a responsabilidade pela estrutura que permitiu a ocorrência de fraudes bilionárias nos descontos associativos de aposentados e pensionistas do INSS.

 

“Está muito claro que uma engenharia criminosa foi montada nos estertores do governo anterior. Nós conseguimos desbaratar essa fraude, mas não foi fácil”, declarou Messias durante coletiva de imprensa que apresentou o plano de ressarcimento às vítimas do esquema.

 

De acordo com a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU), o esquema fraudulento teve início em 2017 e se intensificou a partir de 2019. A maioria das 12 entidades envolvidas nas investigações por corrupção começou a atuar após esse período. A Dataprev, empresa pública que fornece suporte tecnológico à Previdência, chegou a ser incluída no programa de privatizações do governo Bolsonaro, mas a venda não se concretizou.

Messias também reagiu ao vídeo publicado pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), que criticou o atual governo e viralizou nas redes sociais, ultrapassando 100 milhões de visualizações. Sem mencionar diretamente o parlamentar, o ministro rebateu o conteúdo da publicação e cobrou coerência: “Espero que ele questione ao presidente que ele apoia por que desmontou a empresa pública responsável por guardar e proteger os dados. Espero que ele pergunte ao ex-ministro da Previdência por que não adotou providências quando as denúncias começaram.”

O ministro reforçou que a responsabilidade por evitar o avanço da fraude era da gestão passada e criticou a tentativa de politizar o caso. “O deputado que fez o vídeo de ‘lacração’ deveria perguntar ao antigo ministro da Casa Civil por que sancionaram a flexibilização das regras que impediam os descontos sem consentimento dos beneficiários”, concluiu Messias.

Além de Messias, outros integrantes do governo federal, como a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, e o ministro da CGU, Vinícius Marques de Carvalho, também se manifestaram em defesa do atual governo e cobraram apuração das responsabilidades herdadas.

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