Edit Template
Brasil

Número de mortos em megaoperação no RJ pode aumentar

Megaoperação Rio de Janeiro Boca no Trombone Megaoperação Rio de Janeiro
Foto: REUTERS / Aline Massuca
A megaoperação mobilizou 2,5 mil policiais civis e militares, com a participação do Ministério Público estadual e teve como objetivo cumprir mandados de prisão e conter a expansão territorial da facção criminosa Comando Vermelho
Publicidade

Um balanço final da Operação Contenção – feita pelas polícias Civil e Militar (PM) do Rio na noite da terça-feira (28) nos complexos do Alemão e da Penha contra o crime organizado – indica a prisão de 81 criminosos, entre eles um dos líderes conhecido como ‘Belão’, e a apreensão de 93 fuzis, além de pistolas, granadas e mais de 500 quilos de entorpecentes.Número de mortos em megaoperação no RJ pode aumentarNúmero de mortos em megaoperação no RJ pode aumentar

À noite, uma kombi chegou ao Hospital Getúlio Vargas, na Penha, trazendo seis corpos de moradores da comunidade, localizados em uma área de mata no Alemão. Esses corpos não foram ainda contabilizados como mortos na operação.

Se confirmados que essas mortes foram causadas durante o confronto com as policias do Rio, o número de mortos chega a 66 na operação – a maior letalidade da história de operações no Rio de Janeiro.

Por ficar perto dos complexos da Penha e do Alemão, o Hospital Getúlio Vargas recebeu todos os mortos e feridos. Também à noite, moradores iniciaram um protesto na entrada do hospital, informando que outros corpos foram deixados na área de mata. Em seguida, a PM reforçou o policiamento na entrada principal do hospital para garantir a ordem.

Resultados efetivos 

Durante a divulgação do balanço da operação, o secretário de Segurança Pública, Victor dos Santos, defendeu a atuação policial.

“Estamos falando de uma região com cerca de 9 milhões de metros quadrados, o que corresponde a dois bairros de Copacabana, onde vivem mais de 200 mil pessoas. Essa ação foi fruto de inteligência e de um planejamento cuidadoso para garantir resultados efetivos.”

Segundo o secretário, o fato de haver tantos focos de confronto mostra a precisão das informações de inteligência que foram apuradas.

Publicidade

“Quanto mais inteligência, mais resistência e chance de confronto. Os ataques ordenados da facção criminosa mostram uma tentativa covarde e desesperada de tirar o foco da polícia. Nossas equipes agiram de forma estratégica para capturar ou neutralizar narcoterroristas que tiram a liberdade e a tranquilidade da população”, afirmou.

O secretário da Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes, destacou a presença ostensiva da corporação e a grande quantidade de fuzis apreendidos.

“Empregamos força máxima nesta operação e o alto poder de fogo dos criminosos confirma a dificuldade que nossa tropa tem de avançar nesses terrenos com intensos confrontos. Somente nesta operação foram quase 100 fuzis retirados de circulação. Essas armas de guerra são usadas contra os policiais e também contra a população’, explicou o coronel.

A Secretaria de Administração Penitenciária reforçou a vistoria nos presídios com lideranças do Comando Vermelho e apreendeu celulares e drogas. A secretaria também monitora 30 presos que violaram o sistema de tornozeleira eletrônica na região da operação. A Vara de Execuções Penais vai expedir mandados de prisão para todos.

Publicidade

Dez vagas 

Após receber um relatório de Inteligência da Polícia Civil, em parceria com a Secretaria de Administração Penitenciária, o governador Cláudio Castro solicitou ao governo federal dez vagas para a transferência imediata de lideranças criminosas para presídios federais de segurança máxima.

“Estamos enfrentando o crime com rigor, dentro da lei, e quem continuar comandando ações criminosas de dentro das cadeias vai ser isolado e responsabilizado. O Rio de Janeiro não vai tolerar conivência nem complacência com o crime”, afirmou o governador.

A ação mobilizou 2,5 mil policiais civis e militares, com a participação do Ministério Público estadual e teve como objetivo cumprir mandados de prisão e conter a expansão territorial da facção criminosa Comando Vermelho. Durante a ação, houve intenso tiroteio e quatro policiais foram mortos, sendo dois civis e dois militares do Bope, a tropa de elite da PM.

Segundo o governo do Rio de Janeiro, a operação é resultado de mais de um ano de investigação da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), nos complexos do Alemão e da Penha, que reúnem 26 comunidades. Durante todo o dia foram registrados diversos confrontos, principalmente na área de mata, e 60 criminosos que reagiram à ação policial morreram.

Publicidade

Leia também: Homem embriagado tenta atropelar mulher, ameaça policial e é preso em Arapoti

About the author

Agência Brasil

Agência Brasil

A Agência Brasil é uma agência de notícias brasileira. Faz parte da Empresa Brasileira de Comunicação

Add Comment

Click here to post a comment

Web Stories

Publicidade

Quer receber as Newsletter BnT?

Cadastre-se e receba um e-mail exclusivo com as principais notícias do Portal Boca no Trombone.

    Publicidade
    Publicidade
    📢 PG fortalece Rede de Enfrentamento à violência doméstica. 📢 Natal de Castro terá túnel de luzes em rua histórica do comércio. 📢 Teka dos Animais defende lei que proíbe condenados por maus-tratos de ocupar cargos públicos. 📢 ACIPG Jovem comemora 40 anos com evento aberto ao público em Ponta Grossa. 📢 Município Piraí do Sul promove feira para divulgar rede de saúde e incentivar prevenção. 📢 Ponta Grossa inova com plataforma digital para emissão de documentos. 📢 Porto Amazonas celebra 78 anos com Festival Gastronômico e turismo local.