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Paraná passa a exportar carne suína para o Chile após reconhecimento como Zona Livre de Febre Aftosa

Esse reconhecimento internacional serviu como credencial para abrir novos mercados para a carne suína produzida no Estado Boca no Trombone Esse reconhecimento internacional serviu como credencial para abrir novos mercados para a carne suína produzida no Estado
Jonathan Campos/AEN
Esse reconhecimento internacional serviu como credencial para abrir novos mercados para a carne suína produzida no Estado.

O Paraná acaba de conquistar uma nova e importante conquista para o setor agropecuário. O Chile anunciou que passará a importar carne suína do Estado, após reconhecer o Paraná como uma zona livre de febre aftosa sem vacinação. A formalização do acordo ocorrerá nesta quarta-feira (23), durante a visita do presidente chileno Gabriel Boric ao Brasil.

Em suas redes sociais, o ministro da Agricultura do Chile, Esteban Valenzuela, celebrou a decisão, destacando a relevância do Paraná como um dos maiores produtores de suínos do Brasil. “Reconhecemos que o Paraná está livre de febre aftosa e, portanto, poderemos receber carnes deste estado muito importante do sul do Brasil”, afirmou.

Esse novo mercado será fundamental para a ampliação das exportações paranaenses e está alinhado aos esforços dos dois países para fortalecer as relações comerciais, especialmente no setor agropecuário. Para o Paraná, o reconhecimento da zona livre de febre aftosa sem vacinação é uma grande vitória que deve gerar mais oportunidades de negócios para os produtores, além de impulsionar a economia local.

Impacto para os Produtores Paranaenses

O Paraná é o segundo maior produtor de suínos do Brasil, com uma produção de 12,4 milhões de porcos abatidos em 2024, representando 21,5% do total nacional. Este avanço na produção e a abertura de novos mercados internacionais, como o Chile, trazem perspectivas ainda mais otimistas para o setor. Segundo o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Marcio Nunes, “essa decisão vai gerar mais renda para nossos produtores, criar mais empregos e valorizar a qualidade e a sanidade dos nossos produtos”.

Em 2024, o Estado liderou o crescimento nacional da produção de suínos, com um aumento de 281,4 mil cabeças em comparação com o ano anterior. Esses números reforçam o protagonismo do Paraná no cenário nacional, sendo também o terceiro maior exportador de carne suína do Brasil, com 185,5 mil toneladas exportadas.

A Importância do Reconhecimento Internacional

O processo de reconhecimento do Paraná como zona livre de febre aftosa sem vacinação é um marco importante para a agropecuária paranaense. Em maio de 2021, a Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) conferiu o status ao Estado, após o trabalho contínuo de sanidade realizado pelos produtores, cooperativas e órgãos estaduais.

As políticas públicas de incentivo ao setor agropecuário, promovidas pelo Governo do Estado, também desempenham um papel essencial no sucesso do setor. O trabalho conjunto entre os produtores e os órgãos de fiscalização garante a rastreabilidade e a sanidade do rebanho, que são fundamentais para manter a confiança dos mercados internacionais.

Expectativas para o Futuro

Luis Rua, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil, afirmou que a decisão do Chile é uma grande vitória para o Paraná e para a indústria frigorífica local. “Este é um pleito antigo do Estado e em breve as empresas paranaenses estarão exportando carne suína para o Chile”, afirmou.

Além disso, a expectativa é que o reconhecimento do Chile não apenas abra as portas para o mercado chileno, mas também seja um passo importante para consolidar o Paraná como um player ainda mais relevante no comércio internacional de carne suína.

Com isso, o Paraná reforça sua posição como um dos maiores produtores e exportadores de carne suína do Brasil, impulsionando sua economia e criando novas oportunidades para os produtores locais.

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