Preços de alimentos tiveram queda no mês de julho em Ponta Grossa, diz IPR

Estado do Paraná registrou redução de 1,29% no mês de julho. Em Ponta Grossa, a retração foi de 0,75% segundo o IPR-Alimentos e Bebidas

Puxado pelas quedas do tomate (-34,39%), batata-inglesa (-12,04%) e alface (-5,08%), o Índice de Preços Regional (IPR) Alimentos e Bebidas registrou redução de 1,29% em julho no Paraná, a primeira após nove meses.

O IPR-Alimentos e Bebidas utiliza como base os preços de 35 produtos comercializados nas cidades de Curitiba, Maringá, Londrina, Cascavel, Ponta Grossa e Foz do Iguaçu. A redução de 1,29% no mês de julho é reflexo das retrações dos produtos em todos os municípios em que a coleta é realizada.

A maior queda ocorreu em Curitiba (-2,63%). Na sequência aparecem Maringá (-1,69%), Londrina (-1,01%), Cascavel (-0,98%), Ponta Grossa (-0,75%) e Foz do Iguaçu (-0,69%).

Dados

De acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), os bons resultados da 1ª safra e as estimativas de colheita superior na safra em andamento aumentaram a disponibilidade do tomate, o que refletiu em preços mais baixos nos supermercados.

A redução mais expressiva foi no preço do tomate que teve queda de 31,70% em Ponta Grossa. No caso da batata-inglesa, o preço em Ponta Grossa teve retração de 7,96%. Já a banana-caturra teve um aumento de 12,85%.

Nos sete meses de 2024, entre janeiro e julho, o IPR registra variação de 5,97%. Curitiba registrou a menor variação acumulada (3,71%). Depois aparecem Maringá (5,70%), Londrina (5,84%), Ponta Grossa (6,68%), Cascavel (6,85%) e Foz do Iguaçu (7,01%).

Os principais itens com queda no acumulado dos últimos 12 meses foram o tomate (-20,08%), margarina (-11,27%) e ovo de galinha (-7,71%). Do lado das altas, laranja-pêra (69,77%), cebola (67,03%) e batata-inglesa (64,59%) tiveram os maiores acumulados nos últimos 12 meses.

Índice

Ipardes divulga mensalmente a variação do Índice de Preços Regional – Alimentos e Bebidas. Os preços para o cálculo são extraídos de, aproximadamente, 382 mil registros das Notas Fiscais ao Consumidor Eletrônica (NFC-e) emitidas por 366 estabelecimentos comerciais dos seis municípios onde é feita a coleta e disponibilizadas pela Receita Estadual do Paraná, respeitando os critérios de sigilo fiscal.

Com informações da AEN