Um médico que trabalhava em uma Unidade de Pronto Atendimento de Inácio Martins foi preso pela Polícia Militar, na tarde de domingo (1°), depois que pediu maconha a um paciente, bateu nele e ainda agrediu a equipe policial. De acordo com a Polícia Militar, o caso gerou tumulto após agressões físicas, injúrias e danos materiais.
A reportagem entrou em contato com prefeito da cidade, Edemétrio Benato Junior. Ele disse que estão tomando as devidas providências e que o serviço médico no pronto atendimento é prestado por uma empresa terceirizada.
“Diante dos fatos, solicitamos imediatamente a substituição do profissional envolvido para que a situação seja devidamente esclarecida e resolvida. Agradecemos pela atenção e reforçamos nosso compromisso com a qualidade e a transparência na prestação dos serviços de saúde no nosso município”, disse Edemétrio. O local onde ocorreu os fatos fica próximo da Prefeitura Municipal.
O caso
Segundo o paciente, durante uma consulta, o médico teria feito uma abordagem inadequada, questionando se o paciente possuía maconha para fornecer e, de forma grosseira, cutucou a barriga do paciente com força. A situação escalou quando o médico agarrou o paciente pelo braço, rasgando sua camiseta, e o chamou de “maconheiro”. A mãe do paciente também foi ofendida quando ambos tentaram deixar o local.
Na sequência, o médico teria subido no capô do carro da vítima, causando danos ao veículo. O tumulto atraiu uma aglomeração em frente ao pronto atendimento.
A equipe policial identificou o médico em um estado mental alterado e tentou conversar com ele, mas foi recebida com ofensas e resistência. O médico proferiu injúrias de cunho racial contra um policial, que incluiu ameaças como “vou enfiar uma flecha na tua cara”, antes de reagir fisicamente, desferindo socos, chutes e mordidas contra os agentes.
Após o uso de força moderada para contê-lo, o médico foi preso e encaminhado, junto aos demais envolvidos, para exames de lesão corporal e posterior apresentação à Delegacia de Polícia Civil de Irati. No laudo, foi constatado que um policial, o paciente e sua mãe apresentaram ferimentos, enquanto o médico não possuía lesões.
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