Profissionais de enfermagem de Ponta Grossa se reuniram nesta sexta-feira (30) em um ato de mobilização na frente da Prefeitura Municipal, que será seguido por uma caminhada e carreata até o Parque Ambiental.
O objetivo do protesto é pedir apoio aos vereadores e à prefeita Elizabeth Schmidt para fiscalizar o dinheiro destinado ao piso salarial da categoria. Essa mobilização faz parte de um movimento nacional que busca agilidade no pagamento do piso salarial dos enfermeiros.
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Atualmente, o Supremo Tribunal Federal (STF) está julgando a liberação do piso nacional da enfermagem, e os ministros têm até hoje (30) para votar e encerrar o julgamento. O novo piso salarial, estabelecido pela Lei nº 14.434, é de R$ 4.750 para enfermeiros contratados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Técnicos de enfermagem recebem, no mínimo, 70% desse valor (R$ 3.325), enquanto auxiliares de enfermagem e parteiras recebem 50% (R$ 2.375). A medida beneficiará mais de 2,8 milhões de profissionais em todo o país.
A enfermeira Marisleidy Rama, líder dos movimentos e presidente do Sindicato da Enfermagem de Ponta Grossa, ressaltou a situação das duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) terceirizadas pela prefeitura de Ponta Grossa. “Hoje as duas UPAs são terceirizadas pela prefeitura e os profissionais não vão receber o piso salarial, a gestão das unidades já avisou os funcionários que não irão pagar os novos valores e que a verba não veio”, disse.
Confira abaixo o relato completo da enfermeira:
Confira abaixo a entrevista completa com a enfermeira e outros relatos durante a mobilização, direto do local com o repórter Igor Rugilo: