O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta quinta-feira (19), manter a prisão do coronel Marcelo Câmara, ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro e um dos investigados no inquérito que apura uma suposta trama golpista. A decisão foi tomada durante audiência de custódia conduzida pelo gabinete do ministro Alexandre de Moraes.
Câmara teve a prisão decretada na quarta-feira (18), após o ministro considerar que houve descumprimento de medida cautelar que o proibia de utilizar redes sociais, ainda que por meio de intermediários, como advogados.
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De acordo com informações encaminhadas ao STF na terça-feira (17), o advogado de Câmara, Eduardo Kuntz, relatou ter sido contatado, por redes sociais, por Mauro Cid — ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e também investigado na mesma investigação.
Segundo Moraes, ao interagir com Cid, o advogado extrapolou os limites legais da atuação profissional, o que levou o ministro a determinar também a abertura de inquérito para apurar possível tentativa de obstrução das investigações.
Marcelo Câmara permanece preso no Batalhão de Polícia do Exército, em Brasília, por possuir prerrogativa de custódia em unidade militar devido ao seu posto de coronel.
*Com informações da Agência Brasil