Ponta Grossa

Trabalhadoras terceirizadas de PG que foram demitidas ainda não receberam salários atrasados

Limpeza-nas-escolas-afetadas-pelas-chuvas_Ponta-Grossa-3-990x469.jpeg Boca no Trombone Limpeza-nas-escolas-afetadas-pelas-chuvas_Ponta-Grossa-3-990×469.jpeg
PMPG
São cerca de 200 trabalhadoras que foram demitidas em maio. A Justiça determinou o bloqueio de valores para garantir o pagamento, que ainda não foi realizado

Cerca de 200 trabalhadoras da educação de Ponta Grossa que foram demitidas em maio, após o rompimento do contrato com a empresa terceirizada May Service com a Prefeitura, e seguem desde março sem receber os salários pelo serviço prestado e o acordo da rescisão.

As funcionárias eram responsáveis pela limpeza, conservação, higienização e gestão de funcionários em escolas municipais e CMEIS. Após a Prefeitura Municipal romper unilateralmente o contrato com a terceirizada, por atraso no pagamento de salário e benefícios trabalhistas desde março, a empresa realizou as demissões, mas até agora não houve o pagamento dos valores.

Ainda, a Justiça concedeu liminar favorável ao Siemaco (Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação e Serviços Terceirizados e Temporários em Geral de Ponta Grossa e Região), determinando o bloqueio de valores para garantir o pagamento das verbas rescisórias.

O Sindicato Siemaco, emitiu uma nota sobre o caso nesta quinta-feira (18), através do se departamento jurídico, alegando que ingressou com os processos cautelares a fim de resguardar os direitos das trabalhadoras da empresa Mai Service que prestaram serviços ao município de Ponta Grossa, tendo a Justiça do Trabalho determinado o bloqueio de todos os valores disponíveis referente aos contratos.

“Informamos que os processos cautelares estão aguardando a decisão da Justiça do Trabalho sobre como os valores bloqueados serão distribuídos às trabalhadoras. Quanto aos processos individuais alguns já tiveram a realização de audiências e a maioria já tem audiências designadas e todos estão tendo sua tramitação normalmente”, explica o Sindicato da categoria.

E completa informando que estão “trabalhando no sentido de resolver a situação da melhor e mais rápida forma possível. Entretanto é uma situação que depende de decisões da justiça do trabalho e por isso temos que obedecer o devido processo legal e os prazos”.

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