Os três acusados de matar Joaquim Pereira Rosa, em 20 de agosto de 2023 na Colônia Dona Luíza em Ponta Grossa, com diversos golpes de faca e enxada, vão a júri popular nesta terça-feira (16). Ainda, os rapazes agrediram outro homem, que foi socorrido e sobreviveu a tentativa de homicídio.
De acordo com o Ministério Público do Paraná (MPPR), Gustavo Mateus Ferreira Pedroso, Jonatha Gomes Ferreira e Matheus Vinícius Ferreira praticaram o crime por recurso que dificultou a defesa da vítima, pois estavam em maior número e surpreenderam o homem no interior da casa. A motivação do crime não foi informada.
Na sequência, os acusados tentaram matar outro homem que estava na residência, também com faca e enxada, não consumando o crime já que a vítima recebeu pronto atendimento médico. Os jovens foram presos em flagrante pela Choque após o crime e seguem até hoje.
O caso de homicídio qualificado será julgado na 1ª Vara Criminal da Comarca de Ponta Grossa. Tendo em vista que os acusados praticaram os crimes previstos no artigo 121, recurso que dificultou a defesa do ofendido, com artigo 14, crime tentado.
Ainda, o MPPR espera a sentença final, com a condenação ao pagamento de valor mínimo para reparação dos danos, inclusive morais, causados aos familiares da vítima.
Conversamos com advogado Luis Carlos Simionato, que realiza a defesa de Mateus Vinícius Ferreira, o qual explica como vai trabalhar na tentativa de desclassificação de homicídio duplamente qualificado para lesão corporal seguido de morte, “e com relação a outra vítima sobrevivente é de desclassificação de tentativa de homicídio duplamente qualificado para lesão corporal. Por tudo aquilo que foi juntado nos autos, especialmente pela total ausência de individualização da conduta de cada autor, o Ministério Público pecou, e pecou e muito, falhou, nesse sentido a defesa vem e espera que seja feita a justiça com a devida desclassificação por tudo aquilo que consta nos autos”.
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