O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na terça-feira (01) que Israel aceitou os termos de um cessar-fogo temporário de 60 dias na Faixa de Gaza. A proposta foi discutida durante uma reunião considerada “longa e produtiva” entre autoridades americanas e israelenses. O acordo, no entanto, ainda precisa ser finalizado e conta com a mediação do Catar e do Egito, que devem apresentar os detalhes nos próximos dias.
Segundo publicação feita por Trump em suas redes sociais, os israelenses concordaram com as condições necessárias para a trégua temporária. Durante o período de cessar-fogo, os Estados Unidos pretendem atuar ao lado das partes envolvidas para tentar encontrar uma solução definitiva para o conflito. O presidente americano também reforçou que espera a aceitação do grupo palestino Hamas, alertando que a recusa do plano poderá agravar ainda mais a situação na região.
O anúncio gerou expectativas quanto à possibilidade de uma nova pausa nos combates. Até o momento, não houve resposta oficial por parte do Hamas. Um cessar-fogo anterior, de 40 dias, foi implementado entre janeiro e março deste ano, possibilitando a troca de reféns por prisioneiros. No entanto, a retomada das ofensivas israelenses ocorreu logo após o fim do acordo.
O atual conflito teve início em outubro de 2023, quando um ataque do Hamas em território israelense deixou cerca de 1.200 mortos e resultou no sequestro de centenas de pessoas. Desde então, mais de 56 mil palestinos foram mortos, segundo dados divulgados por autoridades locais ligadas ao Hamas. A situação humanitária em Gaza é considerada crítica, com extensos danos à infraestrutura, alta taxa de deslocamento forçado e crescente desnutrição entre a população civil.
A comunidade internacional acompanha com cautela o desenrolar das negociações, na esperança de uma trégua que possa abrir caminho para o fim da violência na região.
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