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Vereadores discutem e arquivam projeto que obrigaria final do campeonato amador ser no GK

762731_ori__20210317093131_germano_kruger Boca no Trombone Imagem mostra Estágio Germano Kruger, estádio do clube Operário Ferroviário
Divulgação: Operário Ferroviário
Discussão foi entre Divo, que defendia a ligação do time com o futebol amador; e os parlamentares que defendiam o arquivamento pelo estádio ser privado.

A Câmara de Vereadores arquivou nesta segunda-feira (04), o projeto de Lei que ‘obrigava’ o Operário Ferroviário a ceder o Estádio Germano Krüger para as finais do campeonato de futebol amador de Ponta Grossa.

A proposta, feita pelo vereador Divo (PSD), previa que as finais do Campeonato Amador de Ponta Grossa fossem realizadas no estádio do Operário. “Estamos discutindo algo importante, o Operário sempre teve ligação com o futebol amador e agora, que chegamos aqui propondo isso, há a ilegalidade”, disse.

A ilegalidade foi apontada pela Comissão de Legislação, Redação e Justiça. Joce Canto (PSC) disse que não é possível ‘obrigar’ o clube a ceder o campo. “Nós não podemos utilizar o local, sem que o proprietário nos convide. O Germano Kruger é privado e esta casa autorizou que o estádio seja privado. Nós não podemos intervir no que acontece no Operário”.

Com isso, gerou-se um debate entre Divo, que defendia a ligação do time com o futebol amador e a participação da Prefeitura no campeonato; e os parlamentares, que defendiam o parecer pelo estádio ser privado.

Izaías Salustiano (PL), também autor do projeto, disse que o correto é ser feito um ‘termo de cooperação’ entre as partes: “Acredito que possamos propor um termo de cooperação técnica entre o Operário e a Prefeitura. O patrimônio do clube é social, não do clube, então nós podemos fazer este acordo de contribuição para usar as dependências do Germano Kruger”.

Ede Pimentel (PDT) e Paulo Balansin (PSD) defenderam o parecer. “Nós não podemos obrigar o Operário a ceder o Estádio. Vejo o processo como inconstitucional, pois o termo de cooperação tem de ser feito entre os envolvidos”, disse Ede.

Já Balansin pontuou os custos para o clube em manter o gramado: “Profissional é profissional e amador é amador. Eu vejo que o futebol amador tem de ter um campo próprio. O Operário tem custos para manter o gramado, e isso pode prejudicar o clube”.

Ao fim da discussão, 17 vereadores foram favoráveis ao projeto e ele foi arquivado.

Leia também: Vereadores de Ponta Grossa aprovam doação de terrenos municipais para o governo estadual

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