Um levantamento realizado pelo instituto Paraná Pesquisas, divulgado no sábado (28), mostra que 30,6% dos brasileiros atribuem ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a responsabilidade pelas fraudes no INSS, que resultaram em descontos indevidos aplicados a aposentados entre 2019 e 2024.
De acordo com o mesmo levantamento, 25% dos entrevistados culpam os próprios funcionários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), enquanto 12% responsabilizam o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo escândalo. A pesquisa revela ainda que 90,5% da população já tomou conhecimento do caso, que segue em investigação e provocou apelos pela instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Congresso.
As fraudes, que ocorreram ao longo de dois governos, geraram grande repercussão por envolver diretamente aposentados e pensionistas — um dos grupos mais vulneráveis da população. A investigação apura o envolvimento de servidores e entidades privadas na inclusão de descontos não autorizados em benefícios do INSS.
A pressão política aumentou nas últimas semanas, com parlamentares cobrando explicações do governo e defendendo a apuração rigorosa dos responsáveis, independentemente da gestão em que os crimes ocorreram. O escândalo reacende o debate sobre a transparência e o controle interno de órgãos públicos, especialmente aqueles que administram recursos e direitos sociais.
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