Na madrugada de quarta-feira, 1º de janeiro, Nova Orleans foi palco de um trágico ataque que resultou na morte de pelo menos 15 pessoas e deixou dezenas feridas. O agressor, identificado como Shamsud Din Jabbar, um ex-militar de 42 anos oriundo do Texas, utilizou uma caminhonete elétrica Ford F150 branca para atropelar uma multidão no famoso Bairro Francês da cidade, repleta de festeiros comemorando a chegada de 2025.
Segundo informações das autoridades locais, Jabbar possuía vínculos com o Estado Islâmico (EI), já que uma bandeira do grupo foi encontrada em seu veículo. O FBI o classificou como “terrorista” e está investigando possíveis conexões do suspeito com organizações extremistas. A agente do FBI, Alethea Duncan, declarou que não se acredita que Jabbar tenha atuado sozinho e que duas bombas caseiras foram desarmadas na área.
Durante a coletiva de imprensa, Anne Kirkpatrick, superintendente da polícia local, confirmou que o agressor disparou contra agentes da lei enquanto realizava o ataque. Dois policiais foram atingidos, mas encontram-se em estado estável. “Ele estava determinado a provocar um massacre”, enfatizou Kirkpatrick.
O ataque ocorre apenas dez dias após outro incidente semelhante em Magdeburgo, na Alemanha, onde cinco pessoas perderam a vida e mais de 200 ficaram feridas. O presidente Joe Biden se manifestou sobre o ocorrido, afirmando que “não há justificativa para a violência” e reafirmando seu compromisso em proteger todas as comunidades dos Estados Unidos. Por outro lado, o ex-presidente Donald Trump fez uma conexão entre o ataque e a imigração irregular.
A cena do crime foi caótica; testemunhas relataram que o veículo passou por barricadas em alta velocidade antes do motorista sair e abrir fogo. Nicole Mowrer, uma das testemunhas presentes, descreveu momentos de terror e desespero enquanto as pessoas tentavam ajudar os feridos.
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