O preço do café teve uma alta de 81% em um ano, segundo a prévia da inflação de junho divulgada recentemente. Com essa valorização, o grão tornou-se o segundo produto que mais encareceu no mês, ficando atrás apenas da energia elétrica.
Essa alta surpreende porque o café é um dos itens mais consumidos no país, presente no cotidiano e na cultura brasileira. Para muitos, o tradicional cafezinho diário vem se tornando um verdadeiro luxo, refletindo diretamente no orçamento das famílias e destacando as dificuldades para controlar a inflação em produtos essenciais.
O aumento do preço do café é um dos principais responsáveis pela alta do custo de vida neste mês. Amplamente consumido durante o café da manhã e nos intervalos do dia a dia, o produto exerce um peso simbólico e econômico que reforça a sensação de perda do poder de compra da população.
Apesar desse cenário desafiador, há perspectivas positivas para o futuro próximo. Especialistas indicam que o preço da saca de café no campo já apresenta queda, e essa redução deve ser repassada ao consumidor nas próximas semanas. A expectativa é que essa tendência contribua para a desaceleração do aumento dos preços nos supermercados e alivie a pressão inflacionária.
Mesmo assim, a situação evidencia como até alimentos básicos estão sujeitos às variações de mercado, ressaltando os desafios enfrentados para manter a inflação sob controle no Brasil.
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