Cerca de 21 milhões de venezuelanos vão às urnas, neste domingo (28), eleger o próximo presidente, que vai governar o país entre 2025 e 2031.
O atual presidente, Nicolás Maduro (PSUV), no poder desde 2013, enfrentará nove concorrentes nas urnas. O principal adversário é Edmundo González, da plataforma unitária.
As pesquisas eleitorais da Venezuela divergem sobre o resultado do pleito presidencial. Enquanto algumas dão a vitória com ampla margem ao principal candidato da oposição, outros levantamentos apontam para uma vitória do atual presidente.
Alguns venezuelanos madrugaram na fila para votar logo pela manhã, a fim de evitar represálias ou impedimentos. A oposição acusa várias tentativas de atrapalhar a eleição feitas por Maduro, como a deportação de políticos estrangeiros que foram acompanhar o pleito no país.
Situação da Venezuela
O país vizinho passa por uma grave crise econômica desde 2017, com hiperinflação e perda de cerca de 75% do PIB (Produto Interno Bruto, soma de todos os bens e serviços produzidos no país), o que resultou na migração de mais de 7 milhões de pessoas.
Desde meados de 2021, o país vem mostrando alguma recuperação econômica. A hiperinflação foi controlada, e a economia voltou a crescer em 2022 e 2023, porém, os salários continuam baixos e os serviços públicos deteriorados.
Anteriormente à eleição, a favorita para a disputa pela oposição era María Corina Machado, que foi impedida de concorrer. No lugar, foi escolhida a professora Corina Yoris, que também foi barrada. Desta forma, o diplomata até então desconhecido Edmundo González se tornou o candidato do Unidad Popular.
Com informações da Agência Brasil
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