Política

Governo Lula chega à 12ª troca de ministro em meio a crises e busca por apoio político

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Cida Gonçalves, Lula, nova ministra Márcia Lopes, e Gleisi Hoffmann - Foto: reprodução.
Trocas nos Ministérios das Mulheres, Previdência, Justiça e Relações Institucionais revelam tentativa do governo Lula de recompor a base aliada e enfrentar pressões políticas e administrativas.

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva alcançou nesta semana a marca de 12 trocas ministeriais desde o início do terceiro mandato, em janeiro de 2023. A mudança mais recente ocorreu no Ministério das Mulheres, com a saída de Cida Gonçalves e a nomeação de Márcia Lopes para o cargo. A substituição reforça a estratégia do Palácio do Planalto de recompor alianças políticas e conter desgastes internos que ameaçam a governabilidade.

A movimentação mais recente faz parte de uma reconfiguração mais ampla na Esplanada dos Ministérios. Também nesta leva, Wolney Queiroz foi confirmado no comando do Ministério da Previdência, em substituição a Carlos Lupi, que pediu demissão após enfrentar problemas na gestão do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Outras mudanças de grande peso incluem a chegada de Sidônio Palmeira à Secretaria de Comunicação Social da Presidência, substituindo Paulo Pimenta, e a ida da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, para o Ministério das Relações Institucionais, no lugar de Alexandre Padilha.

No Ministério das Comunicações, Frederico Siqueira assumiu o comando após a saída de Juscelino Filho. Já na Justiça, Flávio Dino deixou o cargo para assumir uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF), sendo sucedido por Ricardo Lewandowski, ex-ministro da própria Corte.

Outras pastas também sofreram alterações nos últimos meses: Ana Moser deixou o Ministério do Esporte, Daniela Carneiro saiu do Turismo, e Márcio França foi substituído no Ministério de Portos e Aeroportos.

As trocas, que envolvem figuras influentes do cenário político, são interpretadas como uma tentativa do presidente Lula de reorganizar sua base no Congresso e garantir maior governabilidade, sobretudo diante de desafios enfrentados em áreas sociais, econômicas e institucionais. A dança das cadeiras ministerial revela não apenas a complexidade da articulação política, mas também o esforço do Executivo para manter o controle diante de pressões partidárias e da opinião pública.

A nova composição ministerial deve ser observada com atenção nos próximos meses, especialmente com a aproximação de votações importantes no Legislativo e de possíveis movimentações para as eleições municipais de 2026.

Leia também: ‘CEI do Lixo’ ouve ex-procurador e ex-secretário de Meio Ambiente 

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