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Guerra na Ucrânia completa 1 ano e deixa metade da população do país necessitando ajuda

Foto: Sopa Images

A guerra na Ucrânia completou na sexta-feira (24) um ano de conflito. Há 1 ano os ucranianos vivem momentos de tensão constantes com bombas, mísseis, destruições e uma crise sem precedentes.

O conflito se iniciou na madrugada do dia 24 para o dia 25 de fevereiro de 2022, quando após várias tensões entre Ucrânia e Rússia por conta da possível entrada do país na OTAN e de concessão de territórios fronteiriços, o presidente russo Vladmir Putin autorizou à invasão do país. A soma desta invasão já conta com 8 mil mortos e mais de 18 milhões de pessoas que precisam de algum auxílio.

Os fortes ataques russos devastaram diversas cidades do sul da Ucrânia como Mariopul, Kharkiv, Kerson, Bucha e Donbass, onde a Rússia dominou a região e matou diversos civis. Em Zaporizhzhia, onde há a principal usina nuclear do país, os bombardeios quase provocaram uma tragédia como a de Chernobyl, em 1986. Já na capital Kiev, os russos tentaram invadir, mas o Exército ucraniano deteu a entrada e conseguiu fazer com que os invasores recuassem, em uma grande ofensiva ucraniana após meses de ataque.

Desde então, a Rússia passou a atacar os sistemas de energia e abastecimento da Ucrânia, provocando falta de água e luz no país em pleno inverno, onde as temperaturas costumam ficar abaixo de 0°C em boa parte do período.

A cessão de equipamentos e aporte financeiro dos EUA para a Ucrânia fez com que o presidente Volodymyr Zelensky conseguisse conter a dominação russa e manter a soberania de seu país, o que parecia difícil no início do conflito, dada as proporções dos exércitos de cada país.

Nos últimos dias, EUA e Alemanha doaram tanques de guerra modernos para a Ucrânia para uma nova ofensiva do país contra os invasores russos. Mas toda essa ajuda não será de graça: boa parte do que foi oferecido em ajuda à Ucrânia terá de ser devolvido após o fim da guerra, valor que se estima hoje em 18 bilhões de euros (quase 100 bilhões de reais).

E o Brasil? O país se mantém na mesma linha desde o início da guerra: sem tomar partido para algum dos lados. Inclusive, nos últimos dias, o presidente Lula tem feito conversas informais com os dois países para o início de uma possível negociação de paz.

Enquanto o conflito não se resolve, a Ucrânia soma quase metade da população em necessidade, milhões de refugiados, 8 mil mortes e um país inteiro devastado por uma guerra sem sentido.


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