Tivemos canteiro de morangos em casa. Anos mais tarde na farmácia-escola sempre alguém a enfiar sabor de morango nas fórmulas e a coisa artificial se configurava. Em tantos produtos o morango artificial ganhando presença e foi inevitável associar “morango” a coisa falsa. Contribuíram para este conceito aqueles perfumes bem baratos de morango que na década de oitenta faziam sucesso entre as adolescentes. Mais tempo se passou e a tal fruta integrando tudo em forma bem artificial. Sei que nas gôndolas do mercado passei a “pular” qualquer coisa no sabor da tal fruta. Mais um punhado de anos e, um rótulo de iogurte de morango foi por demais atrativo para mim. “Levo!”, “Não levo!”, “Levo!”, “Não levo!”, “Levo!”, “Não levo!”, “Levo!” … Gostei! Façamos justiça à indústria que faz a fruta aparecer nos produtos mesmo não tão fresquinha. E nosso frescor também, está mais para as frescuras do que por sermos novinhos. Ah, os morangos!…
Autoria: Renata Regis Florisbelo
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