Política

Lei do Parto Adequado, de Mabel Canto, completa 2 anos

Neste sábado (15), a Lei Estadual 20.127/2020 – Lei do Parto Adequado, que
garante o direito a todas as gestantes de risco habitual do estado de escolher
a via de parto, completa 2 anos.
A Lei Estadual, que já beneficiou centenas de mães em todo o Paraná, é
resultado do Projeto de Lei n.º 161/2019, de autoria da deputada Mabel Canto
(PSC), que alterou a Lei Estadual n. 19.701/2018, a qual dispõe sobre a
violência obstétrica e sobre os direitos da gestante e parturiente no Paraná.

“O Estado já possuía uma lei de combate à violência obstétrica, entretanto era
preciso também garantir à gestante o direito de escolha e a um parto tranquilo,
seguro e confortável. Dessa forma, com a sanção da Lei do Parto Adequado, o
direito de escolha da gestante ou parturiente acerca de qual a modalidade de
parto melhor atende as suas convicções, valores e crenças, deve ser respeitado,
promovendo uma experiência agradável, confortável, tranquila e segura para a
mãe e para o bebê”, disse Mabel Canto.


Um dos maiores compromissos assumidos pela deputada Mabel Canto é com as
mulheres. Desde o início do mandato, Mabel tem elaborado projetos que atualizam
a legislação que trata do combate à violência obstétrica, como o projeto de lei
que visa ampliar o serviço de denúncia Central de Atendimento à Mulher – Ligue
180 – em diversos estabelecimentos, facilitando a realização de denúncias por
descumprimento da Lei do Parto Adequado e demais situações de violência
obstétrica.

[RELACIONADAS]

“A atualização da legislação é importante, pois temos visto nos últimos meses
diversos casos de violência obstétrica, alguns inclusive ganhando repercussão
nacional, como o caso da violência sofrida pela influenciadora digital Shantal
Verdelho.

 Recentemente acompanhamos alguns casos de violência obstétrica
ocorridos no Hospital Regional do Litoral em Paranaguá, como o da gestante de
gêmeos Bianca Araújo, que com seis meses de gestação, perdeu um bebê, com o
tórax quebrado, após ser obrigada a ter um parto normal. Outro caso foi o da
dona de casa Simony Serafim, que perdeu sua bebê após ter seu direito de
escolha desrespeitado, havendo ainda, indicação clínica para a realização da
cesariana” disse a parlamentar.
A deputada ainda destaca a importância de que as gestantes, durante o
pré-natal, além de realizarem as consultas e exames, também se informem sobre
seus direitos neste período, bem como durante e após o parto. 

“A informação é o
que garante o poder da gestante contra a violência. Saber quais são seus
direitos, quais procedimentos podem ser realizados ou não, além da presença de
um acompanhante, são primordiais na luta contra a violência obstétrica. Além
disso, ter a garantia de participar da escolha do seu parto, independente da
via escolhida, parto normal ou cesárea, ajuda a garantir o objetivo de ambas as
leis paranaenses: o nascer bem”.


Boca no Trombone

Boca no Trombone

O Portal BnT foi criado em 2021 e trata sobre diversos temas que afetam você e toda a comunidade de Ponta Grossa e região

Mais Lidas

BNT Vídeos

Quer receber as Newsletter BnT?

Cadastre-se e receba, um email exclusivo com as principais noticias produzidas pela equipe do Portal Boca no Trombone

Web Stories

Relembre o Bosque de Luz de Ponta Grossa PM ganha as ruas com Ações de Reforço Teto do shopping desaba em PG Cândido Neto entrevista Álvaro Goes Schumacher relembra gol histórico no Operário Palvavras de Deus no Portal BnT Torcida do Flamengo toma ruas de PG