Laura Freitas Santana, de 7 anos, moradora do Jardim Bailly, em Castro, diagnóstica aos 4 anos com neuroblatosma estagio IV, alto risco com metástase na medula e nos ossos, volta a viajar para a Pensilvânia nos EUA nesta quinta-feira (30). Ela que já faz tratamento desde 2022, atualmente está em remissão do câncer em um estudo no Hospital Penn State Health Children’s, qual recebe medicação chamada DFMO (comprimido), que reduz a chance da volta do neuroblatosma.
A mãe Ariane Freitas De Morais procurou a reportagem do Portal Boca no Trombone. Ela disse que no total são cinco viagens e pede ajuda por pix. “Ainda precisamos realizar mais 3 viagem, fora essa de amanhã (30 de janeiro). Nós não temos dinheiro para as próximas viages. Infelizmente as doações pararam completamente, mas estamos orando que seja um mês ruim para todos. A chave pix da conta da Laura é 136.652.989-89”.
Ariane detalha que nessa próxima viagem, será avaliado de como a Laura passou os três primeiros meses de tratamento com o DFMO, revisão de exames e ver se precisa aumentar a dose do medicamento, além de consultas. “São seis frascos com 100 comprimidos cada. Ela toma quatro comprimidos de manhã e três a noite todos os dias sem falhar. No primeiro mês ela teve bastante reações, saiu feridas no couro cabeludo e na parte das costas, ânsia de vômitos e mal estar, somente no primeiro mês até o organismo se acostumar”. A mãe de Laura explica que por ser um estudo sobre o neuroblastoma a cada três meses eles precisam ver a sua filha.
Diagnóstico
Ariane conta que no dia 19 de agosto de 2022 foi realizado uma ressonância na Laura, onde foi localizado um tumor maligno medindo 10.8 cm, entre o rim e o estômago. “Estava muito grande para a idade da Laura e já estava comprimindo o rim e o estômago dela. Minha filha chorava de muitas dores na barriga, pernas e braços. Com essa ressonância fomos encaminhados para o Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba, onde lá foi descoberto com clareza o diagnóstico, chamado de neuroblastoma estágio 4 alto risco”.
A mãe de Laura também aponta que o neuroblastoma já é um câncer muito agressivo e no estágio que a Laura estava fica ainda mais agressivo. “Estava em metástase na medula e ossos do corpo. Começamos de imediato ciclos de quimioterapia, ao total foram oito ciclos. Em seguida dos ciclos de químio foi realizado transplante de medula óssea, depois 17 sessões de radioterapia e então iniciamos uma imunoterapia chamada Qarziba, onde lutamos pela justiça para ela conseguir, porque o custo desse medicamento era de R$ 2,5 milhões”.
Medicação e remissão do câncer
Após Laura fazer o uso do Qarziba e entrar em remissão, ela foi aceita para um estudo na Pensilvânia com a Dr Sholler, que já veio ao Brasil em palestra no Hospital em São Paulo GRAAC. “Laura foi aceita nesse estudo e com o medicamento DFMO, onde reduz as porcentagem de recidiva para 3%. No quadro atual da Laura hoje, ela tem risco de 40% de chances da doença voltar e com o uso desse medicamento tão importante reduz para 3%”, explica Ariane.
A mãe da Luara detalha que o DFMO é totalmente gratuito, mas que as despesas são altas para conseguir levar ela para Pensilvânia, qual inclui, passaporte, visto, a consulta 245 dólares o que vale R$ 1.080 aproximadamente, pagar tradutor 180 dólares, passagem no custo de R$ 17.600, exames de sangue e imagem no Brasil para mandar para a Dr. Sholler em e-mail mensalmente, entre outras despesas.
Para receber o medicamento DFMO serão cinco ciclos. Cada viajem a cada três meses geram o custo de aproximadamente R$ 25 mil, sendo elas cinco viajem o que totaliza o valor de R$ 120 mil.
Para ajudar a pequena Laura o Pix é:
LAURA FREITAS SANTANA
CPF: 136.652.989-89
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