Economia

Mercado reduz expectativa de inflação em 2025 para 5,51%

Mercado reduz expectativa de inflação em 2025 para 5,51% Boca no Trombone Mercado reduz expectativa de inflação em 2025 para 5,51%
José Cruz/Agência Brasil
Apesar da expectativa de queda na inflação nos próximos anos, os especialistas não preveem mudanças na taxa básica de juros da economia, conhecida como Selic

O boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (12) pelo Banco Central, revela que analistas do mercado financeiro revisaram suas previsões para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2025. A expectativa passou de 5,53% na semana anterior para 5,51% nesta terceira semana de maio.

Esta diminuição representa a quarta consecutiva nas projeções do mercado em relação à inflação oficial brasileira. O boletim é uma fonte semanal que compila as principais expectativas econômicas do país.

Para o ano de 2026, os economistas também ajustaram suas expectativas para baixo, de 4,51% para 4,50%. As previsões para os anos seguintes, 2027 e 2028, foram mantidas em 4% e 3,80%, respectivamente.

Conforme informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA reflete a variação média dos preços de um conjunto de bens e serviços consumidos por famílias brasileiras com rendimentos mensais que variam entre um a 40 salários mínimos.

Selic

Apesar da expectativa de queda na inflação nos próximos anos, os especialistas não preveem mudanças na taxa básica de juros da economia, conhecida como Selic. Na reunião mais recente do Comitê de Política Monetária (Copom), a taxa foi elevada em 0,5 ponto percentual, estabelecendo-se em 14,75% ao ano. A próxima reunião está agendada para os dias 17 e 18 de junho.

As previsões contidas no boletim Focus indicam que a taxa Selic deverá permanecer inalterada nas próximas reuniões do Copom, encerrando o ano de 2025 também em 14,75% ao ano. Para o final de 2026, a expectativa é que a taxa se estabilize em 12,50% ao ano. As estimativas para 2027 e 2028 continuam sendo de 10,50% e 10%, respectivamente.

PIB

A análise das condições econômicas sugere que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deve registrar um crescimento de 2% até o final deste ano, mantendo-se alinhado com as projeções anteriores. Em comparação com o ano passado, quando o PIB cresceu 3,4%, totalizando R$ 11,7 trilhões — o maior aumento desde 2021 — as expectativas são otimistas.

Para o próximo ano, a previsão para o PIB continua em 1,7%, enquanto as estimativas para os anos subsequentes permanecem em torno de 2%.

Câmbio

No que diz respeito à cotação da moeda estrangeira, a previsão do mercado financeiro para o dólar foi ajustada para baixo ao final de 2025, passando de US$ 5,86 para US$ 5,85. Para o ano seguinte, a expectativa também foi reduzida de US$ 5,91 para US$ 5,90. As projeções para os anos seguintes indicam uma leve queda no valor da moeda americana: US$ 5,80 em 2027 e US$ 5,82 em 2028.

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