Política

Moraes envia oficial de Justiça à UTI para intimar Bolsonaro após live hospitalar

O ex-presidente participou de uma live e entrevista para uma emissora de Tv diretamente do hospital Boca no Trombone O ex-presidente participou de uma live e entrevista para uma emissora de Tv diretamente do hospital
Reprodução Youtube
O ex-presidente participou de uma live e entrevista para uma emissora de Tv diretamente do hospital

Por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), uma oficial de Justiça foi até a UTI do hospital DF Star, em Brasília, nesta quarta-feira (23), para intimar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A medida marca o início formal do processo penal que o investiga por tentativa de golpe de Estado em 2022.

Segundo nota do Supremo, a Corte aguardava uma “data adequada” para a intimação pessoal de Bolsonaro, internado desde o dia 11 de abril e submetido recentemente a uma cirurgia de 12 horas para tratar complicações decorrentes da facada sofrida em 2018. No entanto, a participação ativa do ex-presidente em eventos públicos, mesmo hospitalizado, acelerou a decisão.

Na segunda-feira (21), Bolsonaro concedeu entrevista por vídeo ao programa SBT Brasil, diretamente de seu quarto na UTI. Já na terça-feira (22), participou de uma live ao lado dos filhos Flávio, Eduardo e Carlos Bolsonaro, além do ex-piloto Nelson Piquet. A transmissão promovia a venda de capacetes de grafeno de uma marca recém-lançada, da qual Bolsonaro e Flávio são sócios.

Durante a live, os participantes também aproveitaram para criticar o ministro Alexandre de Moraes e reafirmar que o ex-presidente é alvo de “perseguição política”. Para o STF, no entanto, a exibição pública demonstrou que Bolsonaro está lúcido e com plena capacidade de receber a intimação.

“A divulgação de live realizada pelo ex-presidente na data de ontem (22/4) demonstrou a possibilidade de ser citado e intimado hoje (23/4)”, informou a nota oficial do Supremo.

A decisão de enviar uma oficial à UTI é incomum e gerou repercussão imediata. Para apoiadores de Bolsonaro, o ato reforça a narrativa de que o ex-presidente é vítima de um processo político. Já para setores jurídicos e críticos do ex-mandatário, o gesto simboliza o compromisso da Justiça com o cumprimento da lei, independentemente do status ou das circunstâncias do réu.

Com o início do processo penal, o inquérito contra Bolsonaro entra em uma nova fase, com expectativas de intensificação nas investigações e possíveis desdobramentos nos próximos meses.

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