A NASA anunciou, na última semana, a data do eclipse solar total mais longo da história, previsto para acontecer em 16 de julho de 2186. O fenômeno terá uma duração estimada de 7 minutos e 29 segundos, ultrapassando todos os registros dos últimos 12 mil anos. A previsão foi feita com base em cálculos astronômicos de alta precisão realizados pela agência espacial norte-americana.
Embora o evento ainda esteja a mais de 150 anos de distância, os astrônomos já conseguiram determinar que o eclipse será resultado de um alinhamento raro entre a Terra, a Lua e o Sol — condição necessária para a ocorrência de eclipses solares totais.
Eclipse será visível parcialmente no Brasil
Apesar de não estar na área de visibilidade plena, o Brasil poderá observar o fenômeno de forma parcial, principalmente nas regiões mais ao norte do país. A trajetória total do eclipse passará por Colômbia, Venezuela e Guiana, países que terão a melhor vista do evento histórico.
De acordo com a NASA, os eclipses solares totais são fenômenos mais raros do que os parciais. Eles acontecem, em média, a cada 18 meses em algum ponto da Terra, enquanto os eclipses parciais ocorrem pelo menos duas vezes ao ano.
Recorde de duração supera marcas anteriores
O eclipse de 2186 entrará para os livros de história não só pela sua raridade, mas também pela sua duração recorde. Para efeito de comparação, o eclipse solar total mais longo já registrado até agora ocorreu em 2009, com duração de 6 minutos e 39 segundos. Já o fenômeno mais recente, em 2024, teve cerca de 4 minutos e 20 segundos de totalidade.
Segundo a NASA, o recorde só será possível graças a um conjunto muito específico de fatores astronômicos — como a maior distância da Terra ao Sol e a menor distância entre a Terra e a Lua no momento exato da ocorrência, o que permite uma “sombra” maior e mais duradoura da Lua sobre o planeta.
Especialistas reforçam que, quando o evento acontecer, será necessário o uso de equipamentos de proteção ocular apropriados para observar o eclipse com segurança.
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