- Reajuste do salário mínimo acima da inflação, mas “de forma sustentável”.
- Idade mínima para militares entrarem na reserva.
- Limite para transferências de pensões militares.
- Abono salarial restrito a quem ganha até R$ 2.640, corrigido pela inflação até atingir 1,5 salário mínimo.
- Crescimento das emendas parlamentares abaixo das regras fiscais.
Segundo o diretor de investimentos da Nomos, Beto Saadia, o anúncio teve um tom predominantemente político.
“Ele combina uma medida extremamente impopular para o governo — um dos maiores pacotes de contenção de gastos já vistos na história recente, caso seja efetivamente implementado — com uma medida mais popular, utilizada como contrapeso: a isenção do Imposto de Renda para rendimentos de até R$ 5 mil, compensada pela tributação de quem ganha mais de R$ 50 mil por mês”.
Antes do pronunciamento de Haddad, o mercado já reagia com mau-humor à isenção do IR para trabalhadores que recebem até R$ 5 mil. “Isso ocorre não apenas pela desconfiança em relação à viabilidade da medida compensatória, mas também porque, do ponto de vista econômico, ela é percebida como prejudicial para o crescimento”, diz Saadia.
Ainda assim, o diretor da Nomos pontua que a sinalização pública foi positiva em alguns aspectos, como a manutenção do salário mínimo e das emendas parlamentares dentro do arcabouço fiscal.
No entanto, faltaram informações claras sobre a origem dos R$ 70 bilhões mencionados — “o que dificulta a análise mais precisa”. As medidas devem ser esclarecidas em coletiva de imprensa nesta quinta-feira, a partir das 8h (horário de Brasília).
As informações são da assessoria de imprensa.
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