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Agronegócio

Paraná lidera produção e importação de feijão, e começa a expandir exportação do produto

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AEN
Boletim de Conjuntura Agropecuária aponta que o Paraná se fixou como principal produtor em meados da década de 1990 e como importador na década de 2000. Agora aumenta a exportação, principalmente para Venezuela e México

O Paraná é o maior produtor e o maior importador de feijão, portanto, o principal responsável por colocar essa leguminosa nas mesas dos brasileiros, atendendo diversos paladares. Recentemente, tem se caracterizado também como um exportador importante. Esse é um dos assuntos do Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 14 a 20 de fevereiro.

Desde meados dos anos 90 o Paraná se constituiu o maior produtor de feijão do Brasil. Apesar disso, a exportação era limitada e as empresas estaduais mais importaram do que venderam o produto para o Exterior. Em 1997, por exemplo, as importações superaram 20 mil toneladas, vindas da Argentina. São Paulo e Rio de Janeiro importaram volume semelhante. No mesmo ano a exportação paranaense somou apenas 277 toneladas.

Dez anos depois o Estado já era responsável por volumes superiores a 80% de todo o feijão seco vindo do Exterior. Nesse período, além da Argentina, a China apareceu como importante fornecedor. Em 2013 o Paraná trouxe 200 mil das 300 mil toneladas de feijão importadas pelo Brasil. No ano passado as importações paranaenses recuaram bastante em comparação a 2023, caindo de 65 mil para 19 mil toneladas, mesmo assim representaram 86% das 22 mil toneladas trazidas por empresas brasileiras.

“Recentemente, porém, outra frente está tomando corpo: a das exportações, que somaram 71 mil toneladas em 2024, superando em mais de cinco vezes o número registrado em 2023, que foi de 10 mil toneladas”, afirmou o agrônomo Carlos Hugo Godinho, do Deral.

O que impactou o aumento foram as vendas para a Venezuela, que adquiriu 25 mil toneladas, e para o México, com 21 mil toneladas. Em exportações, o Mato Grosso é líder, com 128 mil toneladas em 2024. Mais da metade atendeu o mercado da Índia. Os indianos também compraram feijão do Paraná, em menor escala, com cerca de 4 mil toneladas.

SOJA E MAÇà– O documento preparado pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), mostra ainda o panorama da produção de soja e aborda o cultivo de maçã e pepino no Paraná. No setor de pecuária, há análise sobre produção de carne suína, mercado exportador de ovos e uma visão sobre custos na criação de frangos e evolução de preços.

O documento cita que as estimativas de produção de soja no Paraná são de 21,3 milhões de toneladas para a atual safra, inferior às 22,3 milhões de toneladas projetadas inicialmente. No entanto, os impactos do clima podem ser piores à medida que a colheita avança.

O trabalho de colheita já alcança 40% dos 5,77 milhões de hectares plantados. A estimativa é que essa cultura movimente cerca de R$ 40 bilhões no Estado em comercialização. A produção brasileira da oleaginosa deve superar 160 milhões de toneladas.

A maçã foi cultivada em 33,3 mil hectares no Brasil em 2023, com 1,2 milhão de toneladas colhidas e VBP medido pelo IBGE de R$ 2,9 bilhões. O Paraná produziu naquele mesmo ano 27,5 mil toneladas em 979 hectares, com VBP de R$ 91,5 milhões.

A produção paranaense está concentrada na Região Metropolitana de Curitiba, com 45,7% do total. Seguem-se o Sudoeste (29%) e os Campos Gerais (19%). A fruta está presente em 25 municípios, sendo Palmas o principal produtor. É seguido por Campo do Tenente, Porto Amazonas e Lapa.

PEPINO – O pepino é cultura comercial em 356 municípios paranaenses. O último levantamento, de 2023, apontou produção de 71,8 mil toneladas em 2,6 mil hectares, o que rendeu R$ 149,1 milhões de VBP.

O Núcleo Regional de Curitiba concentra a maior parte da produção, com destaque para Cerro Azul, principal produtor do Estado, que tem 225 hectares com a cultura e produziu 5,1 mil toneladas. O núcleo de Jacarezinho também é um importante polo produtivo, aparecendo Ibaiti como segundo produtor estadual, com 70 hectares e 3,5 mil toneladas.

SUÍNOS – Os primeiros dados da Pesquisa Trimestral de Abate, divulgada pelo IBGE, mostram pouco mais de 5,3 milhões de toneladas de carne suína produzidas no Brasil em 2024, o que corresponde ao abate de 57,6 milhões de animais. Mesmo sendo recorde, é o menor crescimento percentual dos últimos dez anos, apenas 0,6% em relação a 2023, ou 29,9 mil toneladas a mais.

Foram exportados 1,3 milhão de toneladas – 106,7 mil toneladas a mais que em 2023. Estima-se, portanto, que 75,5% da carne suína produzida foi destinada ao mercado interno. O volume de exportação é um dos fatores que contribuíram para a elevação do preço da carne suína em 2024.

OVOS – O boletim registra que mais de 99,5% da produção de ovos no Brasil é destinada ao mercado interno (ovos férteis para reprodução, consumo in natura, indústria alimentícia, merenda escolar e estabelecimentos que oferecem alimentação). Em 2024 foram exportadas 44,2 mil toneladas, 11,4% a menos que as 49,9 mil toneladas do ano anterior.

O Paraná ficou na segunda posição, com 9,9 mil toneladas exportadas e receita de US$ 44,3 milhões. Representou crescimento de 12,3% em relação às 8,8 mil toneladas de 2023 e aumento de 9,8% sobre os US$ 40,3 milhões em receitas cambiais. O México é o principal comprador dos ovos produtos brasileiros.

FRANGOS – O custo de produção do frango vivo no Paraná, criado em aviários tipo climatizado em pressão positiva, foi de R$ 4,81 por quilo em janeiro de 2025, segundo a Central de Inteligência de Aves e Suínos, da Embrapa Suínos. Representa elevação de 0,4% em relação ao custo de R$ 4,79 por quilo em dezembro.

Comparado com o mês anterior, a maior alta no Paraná foi com gastos em calefação e cama, que teve aumento de 5,53%, e em ração, que cresceu 1,43%. Em compensação houve redução em genética (-3,48%) e em mão de obra (-0,99%).

Leia também: Rally Transparaná 2025 terá largada no dia 1º de março

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