Conforme o último painel de monitoramento divulgado pelo Ministério da Saúde, o Brasil registrou 31.533 casos prováveis de dengue nas primeiras semanas de 2025, uma diminuição acentuada em relação aos 132.546 casos registrados no mesmo período do ano anterior.
No Paraná, a queda foi ainda mais expressiva, com uma redução de 76,2% nos casos prováveis de dengue comparado aos dois primeiros meses de 2024. Esse cenário reflete uma tendência nacional, onde os dados indicam um recuo geral de 69,25% nos casos da doença em todo o território brasileiro. A análise se refere às semanas epidemiológicas que vão da 1 à 9, abrangendo o período entre 29 de dezembro de 2024 e 1º de março de 2025. Os resultados positivos ressaltam a eficácia das medidas implementadas pelo Ministério da Saúde em colaboração com as esferas estaduais e municipais, embora enfatizem a importância de esforços contínuos para sustentar essa tendência de diminuição.
De acordo com as informações coletadas no monitoramento, foram reportados 31.533 casos prováveis no Paraná, enquanto no Brasil como um todo foram contabilizados cerca de 493 mil casos, além de 217 mortes confirmadas e outras 477 ainda sob investigação. Em contraste, no mesmo intervalo do ano passado, o país havia registrado alarmantes 1,6 milhão de casos prováveis, com 1.356 óbitos confirmados e 85 mortes em análise.
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A região Sudeste do Brasil concentra a maior parte dos casos, contabilizando cerca de 1 milhão de registros durante os meses de janeiro e fevereiro de 2024, número que caiu para aproximadamente 360 mil neste ano. O estado de São Paulo se destaca com um total de 285 mil casos prováveis, representando mais da metade dos registros nacionais e também é responsável por 168 das mortes confirmadas neste ano.
Desde a ativação do Centro de Operações de Emergências para Dengue e outras Arboviroses (COE-Dengue) em 8 de janeiro, o Ministério da Saúde tem intensificado suas ações para conter a disseminação das arboviroses. Entre as principais iniciativas adotadas estão ações específicas para a febre amarela.
A pasta destaca a importância da ampliação da cobertura vacinal contra a febre amarela como estratégia fundamental para prevenção da doença. A vigilância epidemiológica também foi intensificada, especialmente no que diz respeito ao monitoramento de primatas não humanos suspeitos e na identificação precoce de possíveis casos humanos. Essas ações são cruciais para antecipar surtos e assegurar uma resposta eficaz das autoridades sanitárias.
*Com informações do Ministério da Saúde