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Paraná vai construir seis mil moradias para famílias de baixa renda

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O Vida Nova vai começar pelas pequenas cidades com a meta de acabar com as favelas e ocupações irregulares

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD) destacou nesta segunda-feira, 9, que o Paraná mais uma vez sai na frente entre os estados brasileiros ao ampliar seu programa habitacional para atender as famílias de baixa renda através da construção de 31 mil novas moradias e da titulação de imóveis nas áreas urbanas das 399 cidades.

“Através do BID e da Caixa Econômica Federal, o Estado terá R$ 1,7 bilhão que vão viabilizar a entrega de pelo menos 31 mil novas moradias, além do programa Escritura na Mão que regulariza os imóveis, o que permite o acesso aos financiamentos para ampliar, reformar ou fazer melhorias nas casas”, disse Romanelli, ex-presidente da Cohapar em dois períodos (1991-1994 e 2003-2006).

Romanelli se refere aos convênios assinados na última semana pelo governador Ratinho Junior (PSD) com o Banco Interamericano de Desenvolvimento e do presidente da Cohapar, Jorge Lange, com a Caixa Econômica Federal. Com o BID está previsto o empréstimo de US$ 187 milhões (R$ 1,13 bilhão) para o projeto Vida Nova, modalidade do Casa Fácil para atender seis mil famílias. E pela Caixa são R$ 600 milhões para a construção de 25 mil novas moradias, através da modalidade Valor de Entrada.

“Aprovamos o projeto Vida Nova na Assembleia Legislativa que vai atender às famílias que moram em favelas, em situação precária em áreas de risco. O Paraná, novamente, dá exemplo e referência em garantir moradia digna às famílias que hoje moram em locais impróprios e que ainda hoje é maior gargalo na garantia da casa própria”, disse Romanelli.

Ampliação

Segundo o deputado, o Vida Nova vai começar pelas pequenas cidades com a meta de acabar com as favelas e ocupações irregulares. Além de receber as moradias subsidiadas, as famílias selecionadas contarão com acompanhamento social, em um trabalho intersetorial que vai envolver 18 secretarias.

Desde 2022, um projeto-piloto é desenvolvido em Jandaia do Sul, Floraí e Rio Azul. Os recursos do BID serão usados na ampliação do Vida Nova. “O programa faz parte de um projeto perene que tem como objetivo zerar as favelas do Paraná em até 15 anos. A expectativa é que todos os trâmites sejam finalizados ainda neste ano, para que o programa seja iniciado até o primeiro trimestre de 2025”, disse o deputado.

O Vida Nova vai atender, numa primeira fase, famílias de 39 cidades que vivem em favelas, assentamentos precários e áreas de risco para enchentes e desabamentos, por exemplo. Além dessas, outras 30 cidades já deram entrada nos protocolos para ter acesso ao programa.

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