Campos Gerais

Prefeitura de Telêmaco Borba esclarece sobre o desvio milionário divulgado em operação da PF

Foto: Polícia Federal
Operação da PF aconteceu na manhã desta quarta-feira. Objetivo é desarticular grupo suspeito de ter praticado fraude cibernética em 2020

Na manhã desta quarta-feira (3), a Polícia Federal realizou a Operação Private Key, com o objetivo de desarticular grupo suspeito de ter praticado fraude cibernética contra a Caixa Econômica Federal e a prefeitura de Telêmaco Borba.

Segundo os investigadores, mais de R$ 6,5 milhões foram desviados e em nota a prefeitura falou sobre o assunto. “A Prefeitura de Telêmaco Borba informa que o fato ocorreu há quase quatro anos, no dia 28 de abril de 2020, quando houve uma invasão ao sistema “Gov Conta” da Caixa Econômica Federal, onde foram desviados R$ 6.576.275,28. A Caixa Econômica Federal reconheceu a fraude e restituiu o valor integral no dia 30 de junho de 2020, sem causar prejuízos para o município. Quanto ao processo e investigações, ele segue em andamento. Caso haja valores de restituição, serão realizados para a Caixa Econômica Federal. A Prefeitura Municipal aproveita para parabenizar a Polícia Federal pelo belo trabalho desenvolvido”, detalha a prefeitura.

A PF ainda detalha que os valores foram distribuídos em diversas contas bancárias em nome de laranjas e, então, convertidos em criptomoedas. Mais de 30 policiais participam das ações com alvos em Brasília, Águas Lindas de Goiás (GO) e Santa Luzia (MG). Os suspeitos teriam utilizado “técnicas avançadas de hackeamento” que resultaram na criação de um site falso para roubo de credenciais.

“Por meio desse site, induziram um servidor da prefeitura de Telêmaco Borba a fornecer suas informações de login e senha, que foram posteriormente utilizadas para acessar o sistema GovConta do município”, detalhou a PF. Na sequência, clonaram o perfil do servidor em um aplicativo de mensagens, utilizando engenharia social (técnica de manipulação que obtém informações privadas e acessos por meio de erros humanos) para se passar por ele.

Prisão

Se condenados, os suspeitos podem cumprir penas de até 30 anos pelos crimes de furto qualificado mediante fraude, invasão de dispositivo informático, lavagem de capitais e organização criminosa.

Relembre o caso: PF desarticula grupo por ter praticado fraude cibernética contra a prefeitura de Telêmaco Borba


Matheus de Lara

Matheus de Lara

Jornalista formado pelo Centro Universitário Santa Amélia (UniSecal) de Ponta Grossa.

Graduado em dezembro de 2019, já trabalhou por dois anos em jornal impresso em conjunto com um portal de notícias. Atualmente exerce o cargo de jornalista no Portal Boca no Trombone, desde 13 de março de 2023.

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