O príncipe Harry está no centro de uma controvérsia envolvendo a ONG Sentebale, que ele cofundou em 2006 para apoiar crianças e jovens afetados pela AIDS no Lesoto e em Botsuana. Recentemente, ele anunciou sua saída como padrinho da organização, citando um conflito interno que envolve a presidente do conselho, Sophie Chandauka. Chandauka, que assumiu o cargo em 2023, fez sérias acusações contra Harry, alegando que ele tentou afastá-la da ONG por meio de intimidação e assédio.
As tensões começaram a aumentar quando membros do conselho expressaram preocupações sobre a gestão de Chandauka e pediram sua renúncia, levando o caso à Justiça. Em uma entrevista à Sky News, Chandauka revelou que há uma cultura de silêncio dentro da organização, onde críticas ao príncipe Harry são evitadas. Ela também indicou que a perda de doadores significativos pode estar ligada à saída de Harry do Reino Unido em 2020, quando ele e Meghan Markle se afastaram das funções reais.
Além disso, a presidente criticou a decisão de Harry de levar uma equipe de filmagem da Netflix para um evento beneficente da Sentebale. Esse incidente gerou polêmica, especialmente por um momento constrangedor entre Chandauka e Meghan durante o evento. Membros anteriores do conselho contestaram as alegações de Chandauka sobre a influência de Harry nas operações da ONG.
Com a Sentebale enfrentando essa crise interna, a pergunta permanece: conseguirá a organização superar o escândalo? Chandauka acredita que sim, enfatizando que o verdadeiro trabalho é realizado pelas pessoas na linha de frente na África. A situação ressalta os desafios enfrentados por organizações sem fins lucrativos e a complexidade das relações pessoais no setor.