Coluna

Sem ele, por Renata Regis Florisbelo

Oba, a coluna deste domingo da Renata Regis Florisbelo está no ar! O tema desta semana é "Sem ele". Assista a interpretação da autora

Hoje, me pus a recordar palavras de uma senhora com seus oitenta anos (vejam que não é muito) que mencionava sobre sua infância sem um objeto cuja ausência é impensada nos dias de hoje. E qual seria? Televisão, celular? Não, um tempo no qual ainda não chegara o papel higiênico. Calma, estimados leitores garanto que a abordagem não causará desconforto a ninguém. Fato, que a simpática senhora conta que o banheiro era uma casinha atrás de casa. Na prática, um banco de madeira ocupava a extensão da casinha, parede a parede com um buraco no centro. Bem, apesar de eu ter nascido num mundo no qual o papel higiênico já existia, conheci sim as tais casinhas, onde lá na infância da doce senhora arames eram pregados na parede e neles ficavam pendurados paninhos, às vezes roupas velhas rasgadas para o devido uso e descarte junto aos dejetos. Ela ainda conta que quando apareceram nas vendas aqueles rolinhos tão engraçados teve gente que torceu o nariz para eles e afirmou: “Isso aí não vai vender”…

 

Autoria: Renata Regis Florisbelo

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Renata Regis Florisbelo

Renata Regis Florisbelo

É escritora, autora de 16 livros (o 17º já esta em trabalho de parto) e catalisadora cultural. Divulga poemas curtos, diariamente, nas redes sociais desde 2014. Tem mais de 690 textos publicados nos veículos de comunicação dos Campos Gerais, incluindo os vídeos com leituras interpretativas autorais produzidos para o BNT. É integrante da Academia de Letras dos Campos Gerais, do Centro Cultural Professor Faris Michaele (atual presidente), da Academia Ponta-grossense de Letras e Artes, do Centro de Letras do Paraná e patronesse da Academia de Letras do Centro do Paraná. Encontra na arte seu nicho por onde desvelar seu melhor olhar para o mundo.

1 Comentário

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  • É… o mundo não começou quando o celular assumiu a liderança humana, começou antes, no tempo em que a invenção do buraquinho no chão cercado por madeira e teve o pomposo e honrado nome de “privada” pois é o momento mais orivado da vida moderna, que começou baquele longínquo tempo!

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