Hoje, me pus a recordar palavras de uma senhora com seus oitenta anos (vejam que não é muito) que mencionava sobre sua infância sem um objeto cuja ausência é impensada nos dias de hoje. E qual seria? Televisão, celular? Não, um tempo no qual ainda não chegara o papel higiênico. Calma, estimados leitores garanto que a abordagem não causará desconforto a ninguém. Fato, que a simpática senhora conta que o banheiro era uma casinha atrás de casa. Na prática, um banco de madeira ocupava a extensão da casinha, parede a parede com um buraco no centro. Bem, apesar de eu ter nascido num mundo no qual o papel higiênico já existia, conheci sim as tais casinhas, onde lá na infância da doce senhora arames eram pregados na parede e neles ficavam pendurados paninhos, às vezes roupas velhas rasgadas para o devido uso e descarte junto aos dejetos. Ela ainda conta que quando apareceram nas vendas aqueles rolinhos tão engraçados teve gente que torceu o nariz para eles e afirmou: “Isso aí não vai vender”…
Autoria: Renata Regis Florisbelo
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