Na noite de hoje (04), diversos moradores de Ponta Grossa entraram em contato com o portal Boca no Trombone para relatar a preocupante superlotação em algumas unidades de saúde da cidade. Segundo os relatos, a UPA Santa Paula, Santana e o Centro de Atendimento da Criança estão enfrentando uma demanda muito grande, deixando pacientes à espera de atendimento e exames desde as primeiras horas da manhã.
Pacientes aguardam nos corredores e, em alguns casos, até mesmo sentados no chão devido à falta de assentos. A situação é descrita como caótica por alguns moradores que se sentem desamparados diante da demora no atendimento.
A direção da UPA Santa Paula já havia alertado sobre a sobrecarga de atendimentos na última segunda-feira (01), informando que a capacidade máxima foi ultrapassada. Com mais de 290 pacientes atendidos até às 11h40 da manhã, a unidade não teria estrutura suficiente para lidar com a demanda prevista para o restante do dia.
Diante desse cenário, a orientação é buscar atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), especialmente nas unidades sentinela para casos de dengue, como Rômulo Pazzinato, Conrado Mansani e Cyro de Lima. A medida visa garantir assistência aos casos mais graves e evitar complicações decorrentes da alta demanda.
Em contato novamente hoje (04), a resposta foi a mesma. “Estamos com um volume de atendimento muito superior à nossa capacidade operacional. Nesta situação, priorizamos os casos mais graves e orientamos os demais pacientes (casos não graves) a procurarem as unidades sentinela para dengue.”
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O Centro de Atendimento da Criança, localizado em Olarias, também está sendo alvo de reclamações. Destinado ao atendimento de casos leves de crianças até 11 anos, a unidade enfrenta dificuldades para lidar com a demanda, mesmo funcionando 24 horas, todos os dias da semana.
O portal Boca no Trombone entrou em contato com a Secretaria de Saúde do município para entender quais medidas estão sendo tomadas para solucionar o problema e qual o posicionamento da Prefeitura diante das reclamações dos moradores. Até o momento não recebemos resposta.
Confira abaixo algumas imagens das superlotações nas unidades: