UPA Santana tem superlotação de leitos e registra fila de ambulâncias com pacientes

Com a demora, além dos pacientes aguardarem atendimento, as ambulâncias e equipes do SAMU que estavam ali ficam impedidas de realizar outros socorros

A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Santana registrou 100% de ocupação de leitos em Ponta Grossa na noite deste sábado (20). Filas de ambulâncias do SAMU ficaram na frente na UPA, aguardando vaga para os pacientes.

A denúncia foi feita por uma seguidora do portal BNT, após uma idosa de 78 anos, que teve um problema de saúde decorrente de um câncer, esperar por cerca de 2 horas para conseguir leito. Com a falta de vagas, além dos pacientes ficarem no aguardo pelo atendimento, as ambulâncias e equipes do SAMU que estavam ali ficaram impedidas de realizar outros socorros.

O repórter Ricardo Marcondes esteve no local e expôs a situação. Veja mais:

Após a reportagem, a assessoria da UPA Santana confirmou a superlotação e explicou o acontecido. Leia:

Em resposta ao Portal Boca no Trombone, a UPA Santana esclarece que na noite de sábado (20) seus leitos de observação e emergência estavam 100% ocupados, situação que foi formalmente comunicada anteriormente ao SAMU e demais serviços de regulação, a fim de que os encaminhamentos de pacientes de emergência fossem realizados a outros serviços de saúde, até que houvesse leitos disponíveis novamente na unidade.

Contudo, com a chegada de 3 ambulâncias do SAMU na UPA, foi necessário o remanejamento interno de pacientes e o processo de higienização até que os leitos pudessem ser liberados aos pacientes que aguardavam nas ambulâncias. Ainda no período da noite de sábado, os pacientes foram admitidos para atendimento na UPA e a situação foi resolvida.

É importante ressaltar que, enquanto estão na ambulância, estes pacientes estão sendo assistidos por profissionais médicos e de enfermagem e que, por prezar pela segurança da assistência, é fundamental que haja leitos livres para admissão desses pacientes na unidade. Além disso, também é válido destacar que transferência de pacientes que estão em observação na UPA depende da liberação de vaga hospitalar, cuja responsabilidade é da Central de Leitos do Estado.