Lúcia de Fátima Dutra Weisz, de 61 anos, conhecida como ‘Viúva Negra’, foi presa em 5 de outubro de 2017, em Ponta Grossa. Após permanecer 21 anos foragida, ela foi encontrada pela polícia no bairro Nova Rússia. Segundo os investigadores, Lúcia estava morando na cidade há cerca de dez anos.
Condenada em abril de 2010 a 14 anos de prisão pelo homicídio qualificado do marido, Gavril Weisz, ela estava foragida desde 20 de dezembro de 1995. Naquela data, foi resgatada da cadeia pública de Sumaré (SP), com a ajuda de José Paulo Gordo, preso em 1999, em Curitiba. Lúcia figurava na lista de foragidos mais procurados pela International Criminal Police Organization (Interpol).
O crime ocorreu em 12 de março de 1995, em Americana (SP). Conforme a investigação, a empregada doméstica Valdelaine Pereira, foi contratada para matar Gavril Weisz, então com 41 anos. O assassinato teria sido planejado e encomendado por Lúcia. Na ocasião, ela tentou simular um assalto, mas entrou em contradição nos depoimentos.
Presa, confessou o crime e afirmou que o motivo seria o temor de perder a guarda do filho durante o processo de separação do casal. A polícia informou que Lúcia pagou R$ 2 mil antecipadamente pelo crime, com a promessa de pagar mais R$ 17 mil posteriormente.
O caso ganhou repercussão nacional e foi destaque no programa de TV ‘Linha Direta’. A imprensa passou a chamá-la de ‘Viúva Negra’, e acredita-se que ela possa ser a mulher que mais tempo ficou foragida no país. Após a captura em Ponta Grossa, Lúcia foi transferida para a delegacia de Campinas (SP), onde o caso está sendo conduzido.
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