O Brasil começou o ano com números alarmantes relacionados à dengue, com casos da doença confirmados em todos os estados brasileiros. Só entre os meses de janeiro e fevereiro foram registrados mais de um milhão de casos, entre prováveis e confirmados.
Em Castro, até agora foram confirmados 14 casos, sendo que um deles é autóctone, ou seja, “é o caso de um paciente que contraiu a doença na zona de sua residência, sem ter se ausentado do município”, explicou a supervisora de endemias da Secretaria de Saúde, Sonia Vanessa Ferreira Bueno.
Para tentar frear o avanço da doença no município, os agentes de combate às endemias do município estão realizando uma força-tarefa, que tem como objetivo o combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença.
Durante a semana passada os profissionais passaram por diversas unidades de saúde para orientar tanto servidores, como pacientes e usuários sobre o tema. Também fizeram bloqueios de transmissão nos bairros, com orientações e entrega de panfletos. Os agentes ainda visitaram o Centro da Juventude Wallace Thadeu de Mello e Silva (Ceju) para orientar profissionais e frequentadores.
Nesta semana o trabalho dos agentes está concentrado no Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), que consiste em método simplificado para obtenção rápida de indicadores entomológicos. A atividade integra o Programa Nacional de Controle da Dengue, preconizado pelo Ministério da Saúde, e prevê visitas residenciais, em comércios e em terrenos baldios para coleta de larvas, e para disseminação de informações à comunidade.
A supervisora de endemias lembra, no entanto, que não bastam as ações dos servidores, se não houver cooperação por parte da população para combater o mosquito. Como se sabe, muitas vezes a água parada, que favorece a proliferação do inseto, fica justamente em imóveis residenciais e comerciais, cuja responsabilidade de prevenção é do proprietário.
“É muito importante que a população entenda que a melhor forma de prevenir a dengue é evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, eliminando água armazenada que pode se tornar possível criadouro, como em vasos de plantas, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção, e até mesmo em recipientes pequenos, como tampas de garrafas”, finalizou.
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