A Associação dos Municípios dos Campos Gerais (AMCG) encaminhou, nesta quinta-feira (1º), um ofício para a Secretaria de Saúde do Estado do Paraná.
O documento solicita a retomada da distribuição de kits para a realização de exames de Covid-19 na população dos 19 municípios associados à entidade, entre eles: Arapoti, Carambeí, Castro, Curiúva, Imbaú, Ipiranga, Ivaí, Jaguariaíva, Ortigueira, Palmeira, Piraí do Sul, Ponta Grossa, Porto Amazonas, Reserva, São João do Triunfo, Sengés, Telêmaco Borba, Tibagi e Ventania.
Os repasses teriam sido paralisados no decorrer de 2023. O documento assinado pela presidente da AMCG e prefeita de Carambeí, Elisangela Pedroso, destaca a relevância do tema. “Gostaríamos de expressar nossa preocupação contínua em relação à situação pós-pandêmica de Covid-19 que continua impactando nossa população. Reconhecendo a importância de ações coordenadas para enfrentar os desafios decorrentes da pandemia, estamos formalmente solicitando a retomada da distribuição de kits para realização de exames de Covid-19 da população dos municípios associados à nossa entidade”, diz um trecho.
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O ofício também reforça a importância da testagem visando a prevenção da doença. “Acreditamos que, mesmo após a fase mais crítica da pandemia, é fundamental manter medidas preventivas e estratégias de monitoramento para garantir a segurança e a saúde de nossos munícipes. A testagem se apresenta como uma ferramenta crucial para identificar possíveis focos de contaminação e adotar medidas de contenção eficazes”, aponta.
Cenário
Por fim, a AMCG solicita colaboração e compreensão por parte da Secretaria de Saúde. “Permanecemos à disposição para contribuir de maneira efetiva na proteção da saúde em nossos municípios”, conclui o ofício, que também menciona o responsável pela pasta, Beto Preto. A manifestação por parte da entidade surge após relatos de prefeitos da região, preocupados com a falta de repasse dos kits de testagem.
O prefeito de Palmeira, Sérgio Belich, fez um relato sobre a situação do município. “O impacto financeiro para a prefeitura não é significativo. Nosso receio era justamente em relação ao período que ficamos sem os testes por conta da paralisação dos repasses. Até realizarmos o trâmite para a compra, houve uma defasagem. Como realizamos a compra, isso já foi normalizado. Porém, é algo que não seria responsabilidade do município”, explicou.