O Superior Tribunal de Justiça revogou a prisão preventiva do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, na última sexta-feira (16). O político foi condenado a mais de 390 anos de prisão, por ter beneficiado empresários em obras como a reforma do Maracanã e o PAC das favelas no Rio; foram mais de 20 processos que ele respondeu.
Ainda em novembro o Tribunal de Justiça do Rio havia revogado dois mandados de prisão para Sérgio, que tempo depois voltou a ser preso, mas agora pela 13ª Vara Federal de Curitiba em um documento assinado por Sérgio Moro, na época envolvido na lava-jato. A decisão do STF faz com que a medida seja revogada e o político não volte para a prisão preventiva.
O argumento usado pela defesa e aceito pelo Superior Tribunal de Justiça é que a prisão preventiva é usada quando o envolvido representa algum risco para a sociedade, o que não é o caso de Sérgio Cabral, como afirma a defesa. Diante desse argumento, o político segue solto, mesmo tendo 390 anos de prisão a cumprir.