Na manhã desta quarta-feira, 8 de novembro, a Polícia Civil do Rio de Janeiro desencadeou uma operação no Complexo de Manguinhos, localizado na Zona Norte da cidade. O objetivo da ação é combater crimes relacionados a roubos e à receptação de cargas. Durante os confrontos que ocorreram nas ruas, especialmente na área da Rua Leopoldo Bulhões, quatro indivíduos identificados como suspeitos foram mortos em intercâmbio de tiros com as autoridades.
Um incidente alarmante ocorreu quando disparos realizados durante a operação atingiram o campus da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), uma das principais instituições dedicadas à ciência e saúde no Brasil. Um tiro atravessou a janela da sala de Automação da Bio-Manguinhos, unidade responsável pela fabricação de vacinas, resultando em ferimentos em uma funcionária devido aos estilhaços do vidro. A profissional necessitou de atendimento médico após o episódio.
Adicionalmente, a Fiocruz relatou que um supervisor da empresa de segurança terceirizada que opera no campus foi detido e levado à delegacia pelos policiais. De acordo com a instituição, o supervisor estava realizando manobras para evacuar e isolar a área visando proteger os colaboradores, mas foi acusado de estar colaborando com os criminosos.
A Fiocruz se manifestou em nota oficial, expressando sua preocupação com a falta de comunicação e autorização prévia para a entrada dos policiais em suas dependências. A instituição enfatizou que a operação comprometeu a segurança de seus funcionários, estudantes e visitantes.
A Polícia Civil continua presente no local e o incidente está sendo monitorado pela direção da Fiocruz, que reiterou a seriedade da situação e os efeitos negativos do tiroteio sobre suas instalações.
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