A equipe de defesa do pai, qual supostamente teria abusado e causado a morte da filha de 6 anos, em Carambeí, no dia 7 de setembro, emitiu uma nota revelando maiores informações sobre o caso. A defesa detalha que a morte da criança foi em decorrência de um problema no coração e não por estupro.
A nota emitida pela defesa inicia que “foi apresentado no processo, hoje (15/10), o laudo de necropsia de M.E.D.S.P, falecida aos 6 anos de idade. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) é conclusivo quanto a morte ter ocorrido por causas naturais. Segundo o que foi apurado, a criança possuía coração aumentado, além de ter sido observado derrame pericárdico, derrame pleural e outras complicações. Na necropsia realizada, a médica afirma que da análise cadavérica, não haviam elementos para afirmar a ocorrência de violência sexual. A defesa ainda aguarda o resultado dos exames de swab anal e vaginal, os quais visam, em síntese, verificar a presença de sêmen ou outro material genético no local periciado”.
A defesa também aponta “em que pese as investigações ainda não tenham sido concluídas, é certo afirmar que o falecimento de M.E.D.S.P não ocorreu por nenhuma ação criminosa, tendo sido o caso uma fatalidade sem culpados. Uma criança levada junto a Deus por razões que estão além de nossa compreensão. E, mesmo que neste momento nada seja capaz de acalentar o luto vivido por esta família, e nada seja capaz de compensar a perda de M.E.D.S.P, saber que sua morte decorreu de causas naturais permitirá que a família vivencie esta dor em paz”.
“A defesa reitera o repúdio a atuação irresponsável apresentada pela médica que afirmou a ocorrência de óbito decorrente de abuso sexual, assim como reitera o repúdio a ação dos conselheiros tutelares, que, de forma infeliz, corroboraram com as alegações falaciosas dos indícios de violência no caso em questão. Além disso, a defesa estuda as medidas cabíveis que possam ser tomadas para responsabilizar aqueles que criaram e fomentaram a falsa acusação que fez com que o pai de M.E.D.S.P perdesse seu funeral e fosse injustamente acusado e atacado”, detalha a equipe de defesa.
Por fim, a nota é concluída que “ainda, aguardamos a devida retratação dos veículos de imprensa que noticiaram o suposto crime, com presença de ferimentos em partes intimas, os quais nunca existiram”.
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