Coluna

Os Mistérios da Mansão Vila Hilda, por Dirceu Klemba

A Mansão Villa Hilda foi construída em 1926 por Alberto Thielen, industrial, comerciante e figura de destaque na história de Ponta Grossa

Olá amigos leitores do Portal Boca no trombone, no último dia 05 de março, a Secretaria da cultura de Ponta Grossa e a Mansão Villa Hilda abriu as portas para receber visitação noturna para aqueles que desejaram buscar explorar as lendas dos fantasmas da Mansão.

“Uma Noite na Mansão Villa Hilda” teve como principal objetivo chamar pessoas para frequentar o Museu Municipal Aristides Spósito, e arrecadar material escolar e alimentos para doação.

Durante a visitação, foi possível percorrer os cômodos da Mansão em pequenos grupos de pessoas, por cerca de 15 minutos, onde era possível conhecer um pouco da história do lugar. Na oportunidade, a presença dos fantasmas foi encenada por atores caracterizados com roupas de época para trazer um ambiente mais teatral.

De acordo com o coordenador do museu, Lorran Melo, e o Secretário de Cultura Alberto Portugal, as expectativas foram superadas, e um grande público visitou o local. Para o Secretário Municipal de Cultura, Alberto Portugal, o objetivo da ação era incentivar a população a frequentar o museu, e que a ideia de abrir o museu à noite com os fantasmas é para mostrar a mansão de uma forma diferente. Desta forma, Alberto Portugal informou que novos eventos serão realizados no local, e que já em abril teremos um novo evento.

SOBRE O EVENTO

“Uma Noite na Mansão Villa Hilda” foi um evento promovido pela Secretaria Municipal de Cultura em parceria com o Serviço Social do Comércio (Sesc). O ingresso para participar da atividade era a doação de dois itens de material escolar novos, a proposta era educativa, solidária e pretendia conectar a população local com o museu.

HISTÓRIA DA MANSÃO VILLA HILDA

A Mansão Villa Hilda foi construída em 1926 por Alberto Thielen, industrial, comerciante e figura de destaque na história de Ponta Grossa, proprietário da Cervejaria Adriática. O nome da mansão é uma homenagem a sua esposa, Hilda Thielen. O casarão possui dois pavimentos que abrigavam a família e os serviçais da casa. O interior da mansão possui pinturas que retratam paisagens e motivos europeus, além de algumas paisagens locais, de autoria do alemão Paulo Wagner.

Por muitos anos foi sede da Biblioteca Pública de Ponta Grossa. O Local também já foi sede administrativa da Fundação Municipal de Cultura. O casarão de 600m², com influência da arquitetura francesa neoclássica e art-nouveau, foi tombado como Patrimônio Cultural do Paraná em 1990.

É possível visitar a Mansão Villa Hilda gratuitamente, com a possibilidade de visitas guiadas. Para agendar visitas guiadas, ligue para (42) 3220-1000 – ramal 2092. Para pequenos grupos não é necessário fazer o agendamento. O horário de visitação é das 9h às 17h.

E SOBRE O FANTASMA?

No ano de 1999, a Mansão Villa Hilda foi escolhida para ser capa da Lista Telefônica da região Sul do Estado do Paraná. Recém-inaugurada após sua longa e trabalhosa restauração, a nova sede da Fundação Cultural passaria a ser mais um cartão postal da cidade de Ponta Grossa, e pelos próximos tempos ficaria aberta para os serviços administrativos e para a visitação do público.

Via de regra, o encanto de seus visitantes com o enorme pé direito, os afrescos, os detalhes em madeira nos pisos e seus mistérios eram comentados por todos na época. Talvez daí venha a indicação para que estampasse a capa daquele anuário. O imaginário popular, ao longo dos anos e principalmente durante o período em que a casa esteve fechada, já levantava a hipótese de um(a) fantasma viver por ali. No entanto, ao começar a distribuição das listas telefônicas, para surpresa até mesmo dos próprios editores, fora percebido um detalhe próximo à porta de entrada da Mansão.

O assunto logo se espalhou, e a curiosidade mexeu com a fantasia da população: afinal, quem é o fantasma da Villa Hilda?

São muitas as especulações e suposições. No entanto, funcionários do prédio relatam já haver ouvido passos, vozes e até mesmo um piano tocando na sala de estar. Há quem diga que o “fantasma” que aparece na fotografia se tratava do filho de uma zeladora, que na data da fotografia teria ido até a mansão para abrir as portas aos editores e fotógrafos. Mas há também quem tenha certeza: é o mesmo fantasma que perambula pelo primeiro pavimento e sobe até o torreão. Diversos estudiosos da paranormalidade, pesquisadores e curiosos da internet buscaram informações sobre estas aparições.

Dirceu Klemba – @dirceuklemba

Confira algumas fotos do evento:

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Dirceu Klemba

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