A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) se posicionou nesta quinta-feira (8) a respeito do relatório final apresentado pela CPI da Câmara Municipal de Ponta Grossa. A Comissão investigou os problemas de desabastecimento que atingiram a cidade nos primeiros meses do ano.
Em nota oficial enviada ao Portal BnT, a Sanepar afirmou que ainda não teve acesso ao relatório final da CPI. “A Sanepar ainda não recebeu o relatório final da CPI. Quando receber o documento vai avaliar”, diz um trecho da nota.
A empresa destacou que prestou todos os esclarecimentos solicitados pela Comissão durante os trabalhos parlamentares. “Todos os documentos requisitados foram enviados e equipes técnicas da Sanepar participaram de reuniões presenciais com os vereadores”, informou a Companhia.
Ainda segundo a nota, as manobras emergenciais adotadas nos meses de fevereiro e março ocorreram devido a um “aumento atípico de temperatura” no período, o que causou elevação no consumo de água tratada.
Questionada sobre o atraso na entrega da adutora do Pitangui que, segundo o relatório, a obra já estava prevista desde 2015, a Sanepar diz que a obra foi contratada no ano de 2021. “O atraso se deu em decorrência da demora nas liberações por parte de órgãos responsáveis pelas áreas de rodovias e ferrovias, além de condições climáticas que também impactaram na continuidade da execução do projeto”, diz.
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De acordo com a empresa, cerca de R$ 217 milhões foram investidos em infraestrutura de água e esgoto na cidade nos últimos cinco anos. Além disso, a entidade reforçou que Ponta Grossa ocupa a 10ª colocação no ranking nacional de qualidade em coleta e tratamento de esgoto, segundo o Instituto Trata Brasil.
Para os próximos anos, a Sanepar afirma que está finalizando projetos para uma nova captação de água a partir do Rio Tibagi, com previsão de ampliar em mais de 50% a capacidade do sistema de abastecimento local. A previsão para conclusão dessa obra de três anos.
Relatório final
A CPI da Sanepar apresentou, nesta quinta-feira (08), o relatório final que detalham as investigações sobre o desabastecimento que atingiu o município de Ponta Grossa no mês de março. O documento aponta diversas irregularidades cometidas pela Companhia. A Comissão propôs à Prefeitura uma multa de 12,5 milhões à Companhia de Saneamento do Paraná devido a irregularidades contratuais e problemas de abastecimento na cidade.
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