Seriam transparências demais a se deixarem transparecer… Pedaços de pele que por detrás da roupa descuidada se permitem revelar. Item imprescindível na indumentária feminina de décadas atrás e agora levantou voo. Saiu correndo pela porta dos fundos, chegou com ou sem as pernas. Tratada com desdém, como se nunca tivesse sido alguém. Bandida, pouco atrevida? Da mulher moderna uma inimiga? Não! Um charme recatado, afinal não precisa mostrar tudo antes da hora. Hora? Sim. Depois que as crianças forem dormir, depois do trabalho, depois… Hum, ainda prefiro que os corredores da empresa não sejam cenário para detalhes que se escancaram. E as pernas em calças também abandonaram as anáguas, obrigatoriamente acompanhadas de saias e vestidos. Ah, o que se veste e o que se despe! Tudo, nada! Era para ser uma anágua entre o tudo e o nada, mas ela foi retirada… Acho que seguirei sim, por mais umas décadas com ela no meio do tudo e do nada, posicionada!
Autoria: Renata Regis Florisbelo
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