Policial

Arma utilizada por empresário de PG é registrada e ação é considerada legítima defesa

Polícia diz que ação não será considerada criminosa, pois lojista agiu em legítima defesa. A arma foi encaminhada à perícia e será restituída assim que o laudo for concluído

Na tarde de ontem (13), a Polícia Civil tomou conhecimento, por meio de ocorrência apresentada pela Polícia Militar, de incidente em estabelecimento comercial de Ponta Grossa. Um indivíduo de 23 anos, após anunciar um assalto no interior de loja especializada em revenda e manutenção de aparelhos celulares, foi alvejado por disparos de arma de fogo efetuados pelo proprietário.

Conforme apurado, o indivíduo de 23 anos adentrou ao estabelecimento trajando capacete e, após sacar um revólver calibre .38 com numeração raspada, dirigiu-se à companheira do empresário, que também trabalhava no local, e anunciou o assalto.

Nesse momento, o proprietário (de 29 anos), que estava atrás do balcão, reagiu e sacou sua pistola calibre 9mm, devidamente registrada, efetuando cinco disparos contra o assaltante, que caiu ao solo.

O irmão do empresário, presente no local, imediatamente acionou a Polícia Militar e o resgate, que chegaram rapidamente. O Instituto de Criminalística também se fez presente.

Os peritos recolheram o revólver utilizado pelo assaltante, que estava municiado. Além disso, a motocicleta supostamente utilizada por ele foi localizada nas proximidades e apreendida.

Leia mais: Vídeo mostra momento que assaltante é baleado em PG

O empresário, sua companheira e seu irmão prestaram declarações na 13ª Subdivisão Policial de Ponta Grossa. A arma de fogo utilizada pelo empresário também foi encaminhada à perícia e será restituída assim que o laudo for concluído.

O autor da tentativa de roubo, que já ostentava passagens anteriores por tráfico de drogas, foi encaminhado ao Hospital Regional de Ponta Grossa. Seu estado de saúde é considerado grave, porém estável. Ele foi autuado em flagrante pelo delito de tentativa de roubo majorado pelo emprego de arma de fogo e permanece sob escolta da Polícia Militar até sua eventual alta médica, quando será encaminhado à Cadeia Pública.

A conduta do empresário, de acordo com as informações colhidas até então, mostrou-se amparada pela legítima defesa, causa de exclusão da ilicitude.

A participação de outros envolvidos, embora não mencionada no Boletim de Ocorrência, será devidamente apurada durante as investigações.

O delegado Lucas Andraus da detalhes sobre o caso:


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