Nesta segunda-feira (11) recebemos, através de nossos leitores, um vídeo, que circulou nas redes sociais, mostrando um cliente alegando o “golpe da bomba baixa” em um posto de combustível de Uvaranas, em Ponta Grossa,.
Nas imagens o homem relata que abasteceu um galão de 5 litros, mas ao mostrar no painel da bomba que chegou aos 5 livros, o galão marca apenas 4,75 litros. Ele questiona o frentista, que explica que as bombas são aferidas todas as semanas. “Isso é um roubo piá”, diz o cliente.
Encaminhamos a demanda para o Procon de Ponta Grossa, o qual esclareceu que, “independente dos meios de aferição serem diferentes do que foi realizado pelo consumidor, o Procon está agendando fiscalização com vistas à aferição na forma recomendada pela ANP – órgão que é o principal fiscalizador”, explicou.
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Brasil (ANP) apresenta recomendações para casos como esse, contendo orientações aos consumidores envolvem a fiscalização de postos de combustíveis (como é possível acompanhar nas imagens abaixo). “Exija o teste de volume: caso desconfie que a quantidade de combustível abastecida no tanque do carro é menor do que a registrada na bomba, peça ao posto para testar o equipamento na sua frente. No teste, o representante do posto deve utilizar medida-padrão de 20 litros aferida e lacrada pelo Inmetro. A diferença máxima permitida é de até 100ml para mais e até 60 ml para menos. Se a quantidade estiver abaixo de 60ml, você pode estar sendo alvo do chamado “golpe da bomba baixa”.” Explica.