Uma operação contra fraudes em licitações no Paraná, feita pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), acabou com a prisão do ex-prefeito e ex-secretário de Cândido de Abreu, na região dos Campos Gerais,na última quarta-feira (9) isso porque o Ministério Público do Paraná disse que os dois receberam mais de R$ 200 mil para favorecer uma empresa de Ivaiporã, no norte do estado, em uma licitação da Prefeitura.
Diante da prisão preventiva, o ex-prefeito buscou a ajuda de advogados, que conseguiram uma liminar de habeas corpus, que obriga a justiça a liberar José Maria Reis Junior da prisão. Vale ressaltar que logo após a prisão, os advogados afirmaram acreditar na inocência do político e que iriam tomar todas as medidas para revogar a prisão, que foi definida como “ilegal” por eles.
Denúncia
Segundo informações do Ministério Público, o ex-prefeito e ex-secretário da Sandroval Probst recebeu mais de R$ 200 mil para favorecer a empresa de dois empresários da região na compra de 300 toneladas de revestimento asfáltico. Ainda segundo a denúncia, o trabalho não foi feito completamente, fazendo com que fossem desviados R$ 66.588,00 dos cofres públicos.
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A Operação Chão de giz investiga casos de corrupção ativa e passiva, organização criminosa, fraudes a licitação e lavagem de ativos, além de peculato.